quarta-feira, 14 de abril de 2010

Tudo é relativo, tudo é amor.

A gente tenta, mas é quase impossível não escrever sobre o amor.
Pra mim, amar é como respirar. A gente não controla quando quer amar. Simplesmente ama. As vezes nem ao menos percebemos ou sabemos quando começamos a amar, da mesma forma que não precisamos lembrar de respirar. Respiramos enquanto dormimos, também amamos quando dormimos. Pra mim, amar é tão fácil que acaba se tornando um problema. Assim como respirar, amar nos mantêm vivos.
Amor pra mim é muito mais do que o amor que existe entre duas pessoas. É bem mais abrangente, e ao mesmo tempo mais simples. Nós nos preocupamos demais em amar uma pessoa e esquecemos que amamos, além de pessoas, coisas e situações. Amamos um sorriso, uma música. Um dia em especial.
E mesmo quando esse amor é apenas voltado à pessoas, só procuramos uma pessoa, a pessoa certa. Que em sua maioria é a errada, que passa-se por certa durante um bom tempo - ou por pouco tempo -, mas tempo suficiente para que quando descobrimos que ela é a errada, chamarmos este amor de ilusão.
O que de fato assumo que faço, mas que discordo. Amor - certo ou errado - sempre é amor. E ilusão é algo irreal, imaginário, que nunca existiu. Mesmo quando amamos a pessoa errada, nós estamos amando, e esse amor é real (pelo menos no momento), então não é certo chamá-lo de ilusão se simplesmente não deu certo. Algo real não se tranforma em imaginação só porque já passou.
Assim como a vida, o amor começa, e um dia termina. Assim como respirar, sabemos que amamos, mas sabemos que um dia vamos deixar de amar; nem que seja com a morte.
Mas amor não se resume em uma pessoa, a qual buscamos por tanto tempo, para passarmos o resto da vida. Existem diversas intensidade de um único amor, e atribuimos diferentemente para cada pessoa que amamos. Amamos parentes de uma forma diferente da qual amamos nossos melhores amigos, que por sua vez, é uma forma diferente do amor que temos por colegas, pessoas que convivemos no nosso dia-a-dia.
Tudo é relativo. Tudo depende do ponto de vista. Tudo é amor.
E, particularmente falando agora, isso só me confunde cada vez mais.
Porque amar é tão simples. Porque eu amo muito rapidamente as pessoas. Porque eu acabo me dividindo, me confundindo, me ... iludindo? Não, porque eu não acho que é ilusão. Ilusão a gente cria, amor a gente sente. Ilusão a gente inventa, amor a gente acredita.
E se um dia eu já disse que te amo, é porque eu realmente amo. Ou amei. Do meu jeito, com a intensidade que me convém. À minha maneira. Mas foi - ou é - verdadeiro.
E eu também sei que ainda vou amar muita gente. Vou errar muito. Porque é errando que se aprende.

Esse foi um post subjetivo, no fundo contraditório. Porque desde sempre se fala sobre amor, e ninguém nunca entendeu o amor, nunca dominou o amor.

Onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
Quem já conseguiu dominar o amor?
Por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
Porque a gente nunca sabe de quem vai gostar?(O Teatro Mágico - Ana e o Mar)
 
Um beijo, com amor,
Anna

1 comentários:

Viagens minhas, disse...

Amor amor. Blá, blá e blááá.


euaheua brincadeira Annaaa...

Então. O amor é algo que discutimos desde quando nos conhecemos, quem vê pensa que são anos. Que nada são alguns meses, aí. rs
E com esse pouco tempo, não temos uma definição para o amor. Com esse pouco tempo, ambos vivemos apenas ilusão. Mas se dizem que o amor existe. Creio quem um dia amaremos alguém.

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