segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Todo recomeço...

Quantas décadas faz que eu não posto no blog? Nem me lembro a útilma vez que escrevi algo realmente interessante para isso aqui – está bem, eu lembro; nunca. Mas eu costumava postar mais quando estava trabalhando com meu pai. Acho que desde quando comecei a trablhar de verdade, num escritório de verdade, percebi que eu reclamava de “falta de tempo” à toa. Agora sim eu não tenho tempo pra nada.

Na verdade não tinha – eu estava trabalhando num escritório onde conheci várias pessoas legais, aprendi muito na àrea prática jurídica e tudo mais. Mas como eu disse – trabalhava – e agora já estou em outro emprego. Estou trabalhando na Unimed, e o horário e o salário (claro, não trocaria 6 por meia dúzia) são bem melhores. Estou realmente gostando.

E a melhor parte é que parece que terei meus minutos à toa de volta. Vou tentar (nunca mais prometo não abandonar o blog porque nunca consigo cumprir com a minha palavra!) postar sempre que possível. Pretendo voltar a escrever meus livros, versos, contos... E já voltei a ler meus favoritíssimos livros da Meg Cabot e da Marian Keyes!

Por enquanto acho que é isso. Mudei de emprego, estou mudando de casa – vou morar no tatuapé. Não estou mais namorando – mas sempre estou enrolada. Consegui finalmente tirar minha carta de motorista – fiz a prova prática e passei de primeira, sem pagar, é claro. Minhas amizades mudaram – velhas amizades vontaram à tona, algumas se foram, outras chegaram. Acho que tudo na vida é assim.

Talvez essas reviravoltas na minha vida me inspirem a voltar a escrever. Tanta coisa acontecendo...

E agora eu deveria estar prestando atenção na aula de Civil – eu sei. Mas eu não consigo, é praticamente véspera de feriado, e eu tenho tantas outras preocupações, e não “purgar a mora”...

Eu só queria ter algumas certezas na vida, mas quando as coisas estão “certas” eu me acomodo. E quando vejo que estou acomodada, mudo tudo, tiro as coisas do lugar. E então minha vida vira uma zona. E o que eu quero? Acertar as coisas. E quando estão certas?

Esse ciclo parece não ter fim.

Mas eu mudei muito em um ponto negativo que eu tinha – e ainda tenho de certa forma, porque não consegui melhorar por completo. O problema é que, não é de hoje, e nem é novidade, o que me faz mais sofrer é a facilidade com a qual eu me apego às pessoas. Aos amigos, aos amores. Aos amores, em especial. Eu me apego, me iludo, sofro, sofro, sofro, e não há nada que eu faça pra isso passar. A impressão que eu tenho é que vou morrer, e não vou sobreviver sem esta pessoa. Claro que isso dura até eu encontrar outra, e me apaixonar novamente. Ai então, vem todo aquele sofrimento novamente.

Seria este outro ciclo sem fim?

O que importa é que eu estou controlando isso – sim, eu estou. E estou provando isso à mim mesma todo dia! Tudo bem, às vezes tenho algumas recaídas, me vejo sentindo falta da pessoa, como se não vê-la deixasse um vazio enorme aqui dentro. Mas ai eu acho algo pra preencher esse vazio – geralmente um chocolate. Ou um livro.

E assim vou vivendo e sobrevivendo. É é assim que as coisas devem ser.

E eu estou feliz neste momento.

Welcome back sweets. See you soon.