sábado, 26 de fevereiro de 2011

Aumenta o número de leitores no Brasil

Números revelam que o mercado livreiro cresce à medida que amplia a escolaridade dos brasileiros



Sabendo que o hábito da leitura enriquece o vocabulário e o conhecimento, temos motivos para comemorar. A boa notícia é que, à medida que cresce a escolaridade dos brasileiros, aumenta também o número de leitores. No entanto, a última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, organizada por Galeno Amorim e publicada em 2008 pela Imprensa Oficial: Instituto Pró-livro, aponta que a leitura cultural ainda é muito pequena. Dos 4,7 livros lidos per capta/ano no país, 3,4 são indicados pela escola, ou seja, apenas 1,3 não têm essa origem. O problema é que tanto a escola quanto a universidade preparam mão de obra para o mercado e, na maioria das vezes, exigem apenas a leitura de livros didáticos.

O estudo revela que os números são bem melhores. Em 2000 eram 26 milhões de leitores e uma média de 1,8 livro lido/ano. Em 2007, o número subiu para 66,5 milhões de leitores e 3,7 livros lido/ano. O Brasil vem reduzindo a taxa de analfabetismo nas últimas décadas. Hoje, 9% da população com 15 anos ou mais é analfabeta absoluta. De acordo com a pesquisa, 95 milhões de brasileiros lêm, enquanto 77 milhões não têm esse hábito. O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) aponta que 67% dos brasileiros têm interesse na leitura, mas o número de livros comprados ainda é pequeno: 1,2 habitante/ano.

Até bem pouco tempo, cerca de mil municípios brasileiros não tinham biblioteca e, em muitas cidades ainda não existem livrarias. E o mercado editorial vem crescendo à medida que o acesso à leitura, a diminuição do analfabetismo e o crescimento do poder de compra da população, aumentam. Segundo dados do SNEL – Sindicato Nacional das Editoras de Livros, também de 2008, as editoras de obras gerais venderam 63,5 milhões de exemplares.

O governo federal, os governos estaduais e instituições da sociedade civil promovem ações para fornecer livros, informações e alcançar o brasileiro em diversas regiões e classes sociais. É o caso da Bienal do Livro. Organizada pela Fagga GL events, já acontece no Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Em 2010, a empresa implanta o modelo na região sul e realiza a 1ª Bienal do Livro Paraná, que acontece de 1º a 10 de outubro, no Estação Convention Center, em Curitiba.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Work

Bom, como hoje eu vou fazer um entrevista, acho válido postar duas tirinhas que tratam sobre o assunto emprego!

Here they go. (Just for english speakers)




segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Como entender os modelos econômicos (e aprender inglês) .

World Economic Model.
(Enjoy it)


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Mar de amor.

Sentada ali na areia, percebi que o amor é como o mar.


O mar parece calmo, inofensivo, nos convidando para entrar em seu vem-e-vai das ondas. Nossos olhos brilham de encontro à ele. Mas logo de cara você se recusa a entrar e se entregar, porque já esteve lá outra vez; e sabe que o mar toma tudo para si durante o dia, e então quando a noite cai, devolve o que não precisa à terra. E amanhecer ali, jogado na areia, é um preço caro de se pagar.
Mas por um instante você se esquece que isso já aconteceu outras vezes, e então, enfeitiçado pela beleza do mar, decide dar uma chance, e vai até ele. Deixa seus pés tocarem a areia molhada. Mas apenas isso não satisfaz os desejos do mar. Ele quer mais. E então vem, suavemente, e molha seus pés como quem não quer nada. Mas quando ele retorna, já levou consigo uma parte de você, te obrigando a entrar para buscá-la. E quando volta a si, já está lá dentro, envolvido naquela sensação insaciável de quero-mais. E então não há mais volta. Só a rejeição da manhã seguinte.

E assim é o amor. Muitas vezes você se fecha para não ter que sofrer de novo, mas acaba não resistindo em se entregar, e quando percebe, já está cometendo o mesmo erro outra vez.
Assim é o amor.
Assim é a vida.

Autoria própria.



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

2011! Será que rola?

É incrível como todo final de ano é a mesma coisa. eu sempre abandono meu queridíssimo blog durante Dezembro e Janeiro (os meses mais "legais".. férias, babados, festas... meu aniversário!)
Mas como toda boa brasileira, não vou desistir desse blog que construí com tanto carinho e dedicação, e que por incrivel que pareça, sobreviveu a muitas "vacas magras".

Bom, acontece que, durante o tempo que estive ausente (leia-se com preguiça de postar), eu cheguei a digitar uma postagem.. e bem atrasadamente, aqui vai ela!

Porque meu 2010 foi o máximo.


 


Achei justo fazer um post analisando meu ano de 2010. Sei que a tendência é que todo ano seja melhor que o anterior, mas dificilmente algum ano vai bater 2010. Esse ano foi MAAAAAAAARA.

Vou separar por partes.

I – Minha viagem.

Meu primeiro dia de 2010 já começou incrivelmente incrível. Ano novo com neve, nos EUA. Meu sonho desde quando eu tinha... er...11 anos, realizei esse ano. Foi muito muito muito bom. Aprendi muuuuuuuito inglês, foi uma experiência indescritível. Ela que abriu portas pra outras coisas boas do meu ano.

II – New York City.

Tudo bem, eu já estava nos EUA, mas eu estava na Philadelphia, não em NY. Dia 16/01/10, quando completei meus 17 anos, eu e minha amiga de campinas conhecida como Aline pegamos um ônibus na 30th station com destino à New York City. Foi um dia. Mas foi O DIA, conhecer o Central Park, a 5th Avenue, a Times Square, a Broadway, o Wax Museum, etc etc etc. O cenário de vários filmes e principalmente meus livros favoritos ali, na minha frente. Foi maravilhoso.

III – Teatro.

Quando voltei – em março - e percebi que não tinha mais colégio, não tinha curso, não tinha faculdade, não tinha NADA pra fazer, me dediquei inteiramente ao teatro.

E foi exatamente a melhor coisa que eu fiz. Eu não imagino como teria sido esse ano sem todo esse movimento artístico na minha vida. Não sei mesmo.

• Tal&Pá.

Foi o primeiro passo desse ano, e o último. Cheguei e peguei o bonde andando, confessando que Fernão Capelo Gaivota não era de forma alguma meu livro favorito, o que me deixava com um pé atrás todo domingo quando ia para os ensaios. Mas conhecer aquelas quase quarenta pessoas foi a melhor, melhor coisa do meu ano. Foi uma família pra mim. Começou em março e acabou em dezembro. Voando Para O Alto foi tudo.



• Estúdio de Treinamento Artístico.

Não foi um TP da vida, mas foi mágico. Foi a prova de que você é capaz de fazer um trabalho decente em 3 meses. Escrever um texto, montar, ensaiar e apresentar com um grupo onde as pessoas moram cada um em um canto de São Paulo, outros em Caraguá, Ribeirão, Osasco... O resultado final mostrou que as brigas e discussões valeram a pena.



# - Os Palcos.

Subir no palco do Teatro Brigadeiro foi tudo. Um palco grande, de verdade. Luz, cortinas, 500 poltronas no público, com direito a mezanino. Não foi fácil. Eu já tinha feito teatro antes, por alguns anos, mas era quase como teatro de rua, público pequeno, locais improvisados. Não aquele palco.

Logo depois, Tatuí. Subir no palco do Conservatório de Tatuí faz as pernas ficarem moles. E o resultado, de queixo caído. Sem muitas palavras.

E não só de palcos grandes de faz teatro. Aquele teatro Ávila foi o palco inicial e final e tudo, um lugar que se transformava cada vez que começava uma apresentação. O palco improvisado em Itaquaquecetuba com direito à pôr-do-sol foi inacreditável. E Barreiro, nem preciso comentar. Maravilhoso.



# - Peças que vi.

Fui muito ao teatro esse ano, devo confessar. Vou apenas citar as melhores peças; O Despertar da Primavera (com direito a bis), Gypsy, Cats, Carro de Paulista, O Amante do Meu Marido, Por um Triz, A Menina que Roubava Livros, e tantos outros que nem lembro.



IV – Inglês.

Devido à minha querida viagem, meu inglês ficou decente.

Decente o suficiente pra eu dar aula de inglês.

Dar aula de inglês foi uma das coisas mais incríveis que fiz na vida. Dar aula é tudo de bom, ensinar é maravilhoso. Não ser se tivesse sorte, mas minha turma era atenciosa e esforçada, o que estimula cada vez mais o professor ensinar. Foi MARA, MARA, MARA. Não teria parado de não fosse o próximo parte desse texto

V – Faculdade.

Quem diria. Eu, 17 anos, cursando Direito. É nem eu acredito, parece meio irreal. Mas já foram 6 meses, e faltam só mais 4 anos e meio. Passa voando.

O primeiro dia, o trote, as pessoas, os professores, o lugar, as provas, o exame (Acáááácio ¬¬), etc etc etc. Tudo muito bom!

VI – Amizades&Relacionamentos.

Bom, nesse ponto eu poderia escrever um livro. Talvez até dois.

Mas tudo que eu posso dizer é que quando você sai do colégio você descobre quem realmente são seus amigos. E eu vou citar nomes sim.

Quando saí do Raízes, preservei a amizade com a Mayara.

Quando o Willian e a Agatha saíram do Olivetano, mantivemos contato.

Mas e agora?

Sim, eu posso afirmar com certeza que só o André e a Ju. Apesar da gente não sair muito, sempre que dá nos vemos. E a amizade é sincera.

Da faculdade, logo de cara pensei que não encontrar um amigo ou amiga de verdade. Não to falando de coleguismo, ou até companheirismo, porque eu gosto de muita gente de lá. To falando de amizade, aquilo que você leva com você pra onde quer que você vá. E foi ai que a Laura apareceu na minha vida. Era exatamente o que eu precisava como amiga.

E então, nos 45 minutos de segundo tempo, eis que me surge alguém que esteve ao menos lado por ANOS, no mínimo dois, e que é exatamente EU. Sim, uma irmã, uma metade, meu eu. A Karol. Tanto tempo junto, fazendo peças juntas, e nunca trocamos uma palavra se quer. E na viagem pra S J do Barreiro, nós realmente nos conhecemos. E com ela eu sei também que é amizade de verdade.

Sobre outros relacionamentos, só posso dizer que 2010 foi turbulento. Mas que não poderia ter acabado melhor. Felicidade resume. (queria entrar em detalhes, mas não posso!)

...e...como não poderia faltar...



VII – Livros&Cia.

Não posso me prolongar mais, mas posso dizer que li muuuuuito, escrevi razoavelmente mediamente pouco – em 2011 tem que ser melhor – mas que mantive um blog, e fiz amigos referente à literatura. Foi muito bom.

Li pouco Meg, devo confessar, mas li Marian Keyes pra recompensar.



Bom, acho que esses pontos foram os mais importantes.

Depois posto as expectativas para 2011.

:}