quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Peace

Sabe,
Ultimamente eu ando tão bem, tão  feliz, tão em paz comigo mesma.
Não que seja raro – não sou uma garota problemática, que tem crises existencias com certa frequencia – mas ultimamente, tenho tido menos problemas que antes.
Claro que minha vida não está mil maravilhas. Mas novecentos e noventa maravilhas, está! Os outros dez não tem como evitar...
Este segundo semestre de 2011 tem sido bem diferente pra mim. Eu perdi algumas pessoas na minha vida – pessoas que continuam vivas, mas não presentes na minha vida, quero dizer -, pessoas que em algum instante pensei; se eu ficar sem, vou morrer.
Em contraponto, me aproximei de velhos amigos que também cheguei a pensar que morreria se ficasse longe, dos quais fiquei longe e não morri, e agora estamos próximos novamente.
É engraçado como a gente depende das pessoas para ser feliz, não é? Claro que nossa felicidade depende de nós mesmo, eu sei! Mas como você é mais feliz; sozinho no seu quarto, pensando na vida, ou num parque, numa tarde ensoladara, passeando e conversando com seus amigos?
Se você respondeu sozinho no quarto... hm... acho que você é meio estranho.
Ou só bem diferente de mim.
Porque eu não me vejo sem os meus amigos (por isso quando perco uma amizade acho que vou morrer... mas é engraçado descobrir que a gente não morre de verdade). E é sempre bom brigar com os amigos, ficar uns dias sem se falar, e voltar a falar depois... Dá aquele medinho de perder, aquele friozinho na barriga, e a gente aprende a dar mais valor...
Mas a amizade tem que ser saudável. Não dá pra suforcar a pessoa falando que “ELA (ele) É SUA VIDA E VOCÊ NÃO VIVE SEM ELAAAAAAA (eleeeeeee)”!  Seus amigos não são suas propriedades. Amigos são nossos, de outros amigos, que podem vir a ser nossos amigos também. Amizade é compartilhar. Não de deve ter apenas um amigo na vida, você amigo da pessoa, e ela sua amiga e fim! Porque assim, caso a pessoa te decepcione, você não vai sofrer tanto, vai ter outros amigos pra te consolarem e te ajudarem a dar a volta por cima.
E o motivo de eu estar, atualmente, tão de bem com a vida, é porque eu estou com amizades saudáveis. Estou bem com os meus amigos, algum próximos, outros BEM próximos, outros um pouco distante, alguns depende da lua estão próximos ou distantes... Mas estou bem.
E espero continuar assim - tendo meus amigos comigo de alguma forma; fazendo novos amigos; e me livrando de outras que não me façam bem...

domingo, 6 de novembro de 2011

Sussuros

Hoje eu sei porque estive prolongando o tempo até chegar esse momento.
Na verdade eu sempre soube, só não queria admitir para mim mesma.
Mas agora não tem mais como negar, e então, decidi escrever.


"Os fatos são sonoros mas entre os fatos há um sussurro. É o sussurro o que me impressiona.."

 
Ontem fui assistir ao espetáculo de 2011 da Cia de Teatro Tal&Pá, que se chama Sussuros. Convidei dois amigos, Agatha e o Rafael, e fomos à E.E. Maria Augusta Ávila, e só ao percorrer aquele caminho entre a estação de metro e o colégio, como eu fazia todos os domingo que tinha ensaio, já senti um vazio enorme dentro de mim. Já me via com a minha camiseta azul do teatro, comprando pastel na feira pra não morrer de fome durante o ensaio. Lembrei dos amigos que fiz, que vi tão pouco esse ano. Lembrei das risadas, dos sorrisos, das coisas que aprontávamos, das conversas...

Senti falta, muita falta.

Mas nem se compara a falta que estou sentindo agora.

"Você me disse que eu sou petulante, né?
acho que sou sim, viu?
como a água que desce a cachoeira
e não pergunta se pode passar
você me disse que meu olho é duro como faca
acho que é sim, viu?
como é duro o tronco da mangueira
onde você precisa encostar
você me disse que eu destruo sempre
a sua mais romântica ilusão
e destruo sempre com minha palavra
o que me incomodou
acho que é sim
como fere e faz barulho o bicho que se
machucou, viu..."

Quando me sentei na cadeira, olhei para o palco, e pude ver meus velhos amigos ali, sentados, esperando o momento certo do espetáculo começar, eu já tive certeza que seria incrível. Sempre é. Senti orgulho de ter feito parte do grupo, de um dia ter estado atuando ao lado deles. Lembrei das brincadeiras no camarim, nas piadas atrás da cochia. Um aperto no coração.

As luzes se apagaram. E eu mergulhei naquela história, tão real, tão sentimental. Sussuros fala sobre a nossa vida, nossa constante luta com nós mesmos, a cobrança do mundo externo. O que é o certo e o que é o errado? Até onde vale a pena lutar? E quando deixa de valer?

Cada palavra do texto tem sua importância, seu sentimento. Da pra perceber que quem as escreveu, realmente as sentia, e quem as interpretava, passava esse sentimento à platéia. Por isso que eu ri, e também é por isso que eu também chorei.

Chorar. Parece bobo chorar por ver uma peça de teatro, ao assitir um filme, e muitas vezes ao ler um livro. Mas eu chorei como uma criança indefesa hoje, na cena da Angélica.

(Antes de falar sobre isso quero deixar claro que TODOS, sem exceção, TODOS os integrantes do T&P honraram suas camisas na apresentação, se estou ressaltando alguns nesta postagem, não estou menosprezando os outros, pelo amor de Deus. O todo só é perfeito completo!)

Quando ela passou com aquele sorrisinho no rosto, rente à cortina, com ursinhos de pelúcia nos braços, já fiquei super interessada no que viria. Ela se sentou, e então passou a nos apresentar aqueles pequenos; era ela, sua mãe e seu pai. Quando começou a narrar a história, eu comecei a rir, porque a voz que ela fazia quando o ursinho que era ela falava, era muito engraçado! E com o desenrolar da história, eu só sentia um nó na garganta, as lágrimas escorrendo no meu rosto, e uma triste história chegando aos meus ouvidos. Não, eu não tenho um pai com problemas com alcóol, então não estava chorando porque me identifiquei com a história, mas eu senti por um instante como se fosse. Chorei porque ela conseguiu passar a essência daquilo para a platéia. Foi incrível.

Outra pessoa que marcou, em todas as cenas, foi a Larissa Dias. Sempre fui fã dela, é claro. Desde “Até onde a vista alcança” eu vejo nela um dom que nunca vi em ninguém. Seria um disperdício não tê-la no grupo! Seu jeito doce de falar, interpretar, sentir, sorrir, olhar, e o tom suave quando canta me deixaram de queixo caido – mais uma vez! Linda, linda e linda!

Gostei demais também da cena do meu irmão Lucas e do Rafael! Gente, o que foi aquilo? Ficou muito, muito boa! Exatamente como acontece quando a gente pensa em desistir de tudo. Gostei de verdade.

Não tenho mais nem palavras pra ficar falando de como foi ou como não foi. Gostei demais, demais de verdade.

E é por isso mesmo que estava protelando esse momento.

Porque gostar me faz sentir falta. Me faz pensar: O que eu fiz este ano? Nada? E se eu estivesse no grupo, tudo teria feito mais sentido, não teria? Meu ano teria ficado marcado pela peça, com certeza, como ficou o ano passado. Ano passado eu fiz tantas coisas (intercâmbio, comecei a faculdade, dei aula, etc), mas sempre, SEMPRE que alguém pergunta o que marcou meu ano de 2010 foi o Tal&Pá, foi Fernão Gaivota! Mas ver Sussuros me deixou com uma vontade tão grande de voltar, voltar pra essa minha casa, pra minha família! Me fez ficar triste de certo modo, como se eu tivesse disperdiçado um ano da minha vida, um ano sem a magia daquele lugar. Afinal, o que eu fiz este ano que pudesse se comparar? Nada. Um vazio, uma insignificância, uma falta.

Um Sussuro.

Eu amo todos você, do fundo do meu coração, e pra sempre vou amar.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Insaciável - Meg Cabot

Bom, hoje vou escrever sobre um dos últimos livros que me deixou com olheiras por trocar as noites de sono por páginas de suspense e romance...
 
O livro tem lá por volta de suas 400 páginas totalmente recheadas do típico jeito “meg-cabot” de escrever. É dividido um capitulos ligeiramente curtos, dos quais você termina de ler e não consegue não começar o outro para saber o que vai acontecer. São narrações alternadas entre os personagens, o que ajuda a saber o que casa um está pensando, fazendo, achando... Apesar de narrado em terceira pessoa, é a terceira pessoa mais oniciente e onipresente que poderia ser. Ah, e diga-se de passagem que apesar de conter vampiros, não é um romance-modinha-vampiresca.

O livro conta a história de Meena Haper, roteirista de uma novela, que se chama insaciável, que simplesmente não aguenta mais ouvir falar de vampiros. O que acontece é que ela estava prestes a ser promovida à redatora-chefe, e descobre que a “garotinha bonitinha” que não fazia nada na empresa conseguiu a vaga, e não só isso – a empresa e os patrocinadores decidiram colocar um vampiro no enredo, já que os vampiros estão na moda, e a novela concorrente já está adepta à esta onda.

Coisas vão acontecendo, tanto com Meena, tanto em New York. Assassinatos misteriosos, e boatos de ataques vampirescos. Mas é claro que Meena – que tem o poder de prever quando as pessoas vão morrer, e como – não acredita nessa história. Quando dava uma volta com o seu cachorro, Jack Bauer, durante a madrugada, é atacada por morcegos em frente à catedral (de São Jorge se não me engano), mas é salva por um misterioso rapaz de capa preta. Ela se surpreende ao reencontrá-lo, e descobrir que ele é o “primo-príncipe” da sua vizinha, o qual esta pretendia apresentá-la para segundas intenções...

Bom, vou parar por aqui de contar o que acontece, mas garanto que o final, e tudo que desenrola até chegar lá, é inesperado e supreendentemente incrível.
 
Eu super recomendo. As tiradinhas com Crepúsculo e Edward Culler são muito boas!
 
É isso, se for meu amigo e quiser ler, peça emprestado que posso pensar no seu caso!

Um beijo.

And keep reading! Keep growing!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Todo recomeço...

Quantas décadas faz que eu não posto no blog? Nem me lembro a útilma vez que escrevi algo realmente interessante para isso aqui – está bem, eu lembro; nunca. Mas eu costumava postar mais quando estava trabalhando com meu pai. Acho que desde quando comecei a trablhar de verdade, num escritório de verdade, percebi que eu reclamava de “falta de tempo” à toa. Agora sim eu não tenho tempo pra nada.

Na verdade não tinha – eu estava trabalhando num escritório onde conheci várias pessoas legais, aprendi muito na àrea prática jurídica e tudo mais. Mas como eu disse – trabalhava – e agora já estou em outro emprego. Estou trabalhando na Unimed, e o horário e o salário (claro, não trocaria 6 por meia dúzia) são bem melhores. Estou realmente gostando.

E a melhor parte é que parece que terei meus minutos à toa de volta. Vou tentar (nunca mais prometo não abandonar o blog porque nunca consigo cumprir com a minha palavra!) postar sempre que possível. Pretendo voltar a escrever meus livros, versos, contos... E já voltei a ler meus favoritíssimos livros da Meg Cabot e da Marian Keyes!

Por enquanto acho que é isso. Mudei de emprego, estou mudando de casa – vou morar no tatuapé. Não estou mais namorando – mas sempre estou enrolada. Consegui finalmente tirar minha carta de motorista – fiz a prova prática e passei de primeira, sem pagar, é claro. Minhas amizades mudaram – velhas amizades vontaram à tona, algumas se foram, outras chegaram. Acho que tudo na vida é assim.

Talvez essas reviravoltas na minha vida me inspirem a voltar a escrever. Tanta coisa acontecendo...

E agora eu deveria estar prestando atenção na aula de Civil – eu sei. Mas eu não consigo, é praticamente véspera de feriado, e eu tenho tantas outras preocupações, e não “purgar a mora”...

Eu só queria ter algumas certezas na vida, mas quando as coisas estão “certas” eu me acomodo. E quando vejo que estou acomodada, mudo tudo, tiro as coisas do lugar. E então minha vida vira uma zona. E o que eu quero? Acertar as coisas. E quando estão certas?

Esse ciclo parece não ter fim.

Mas eu mudei muito em um ponto negativo que eu tinha – e ainda tenho de certa forma, porque não consegui melhorar por completo. O problema é que, não é de hoje, e nem é novidade, o que me faz mais sofrer é a facilidade com a qual eu me apego às pessoas. Aos amigos, aos amores. Aos amores, em especial. Eu me apego, me iludo, sofro, sofro, sofro, e não há nada que eu faça pra isso passar. A impressão que eu tenho é que vou morrer, e não vou sobreviver sem esta pessoa. Claro que isso dura até eu encontrar outra, e me apaixonar novamente. Ai então, vem todo aquele sofrimento novamente.

Seria este outro ciclo sem fim?

O que importa é que eu estou controlando isso – sim, eu estou. E estou provando isso à mim mesma todo dia! Tudo bem, às vezes tenho algumas recaídas, me vejo sentindo falta da pessoa, como se não vê-la deixasse um vazio enorme aqui dentro. Mas ai eu acho algo pra preencher esse vazio – geralmente um chocolate. Ou um livro.

E assim vou vivendo e sobrevivendo. É é assim que as coisas devem ser.

E eu estou feliz neste momento.

Welcome back sweets. See you soon.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Aumenta o número de leitores no Brasil

Números revelam que o mercado livreiro cresce à medida que amplia a escolaridade dos brasileiros



Sabendo que o hábito da leitura enriquece o vocabulário e o conhecimento, temos motivos para comemorar. A boa notícia é que, à medida que cresce a escolaridade dos brasileiros, aumenta também o número de leitores. No entanto, a última pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, organizada por Galeno Amorim e publicada em 2008 pela Imprensa Oficial: Instituto Pró-livro, aponta que a leitura cultural ainda é muito pequena. Dos 4,7 livros lidos per capta/ano no país, 3,4 são indicados pela escola, ou seja, apenas 1,3 não têm essa origem. O problema é que tanto a escola quanto a universidade preparam mão de obra para o mercado e, na maioria das vezes, exigem apenas a leitura de livros didáticos.

O estudo revela que os números são bem melhores. Em 2000 eram 26 milhões de leitores e uma média de 1,8 livro lido/ano. Em 2007, o número subiu para 66,5 milhões de leitores e 3,7 livros lido/ano. O Brasil vem reduzindo a taxa de analfabetismo nas últimas décadas. Hoje, 9% da população com 15 anos ou mais é analfabeta absoluta. De acordo com a pesquisa, 95 milhões de brasileiros lêm, enquanto 77 milhões não têm esse hábito. O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) aponta que 67% dos brasileiros têm interesse na leitura, mas o número de livros comprados ainda é pequeno: 1,2 habitante/ano.

Até bem pouco tempo, cerca de mil municípios brasileiros não tinham biblioteca e, em muitas cidades ainda não existem livrarias. E o mercado editorial vem crescendo à medida que o acesso à leitura, a diminuição do analfabetismo e o crescimento do poder de compra da população, aumentam. Segundo dados do SNEL – Sindicato Nacional das Editoras de Livros, também de 2008, as editoras de obras gerais venderam 63,5 milhões de exemplares.

O governo federal, os governos estaduais e instituições da sociedade civil promovem ações para fornecer livros, informações e alcançar o brasileiro em diversas regiões e classes sociais. É o caso da Bienal do Livro. Organizada pela Fagga GL events, já acontece no Rio de Janeiro, Bahia e Minas Gerais. Em 2010, a empresa implanta o modelo na região sul e realiza a 1ª Bienal do Livro Paraná, que acontece de 1º a 10 de outubro, no Estação Convention Center, em Curitiba.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Work

Bom, como hoje eu vou fazer um entrevista, acho válido postar duas tirinhas que tratam sobre o assunto emprego!

Here they go. (Just for english speakers)




segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Como entender os modelos econômicos (e aprender inglês) .

World Economic Model.
(Enjoy it)


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Mar de amor.

Sentada ali na areia, percebi que o amor é como o mar.


O mar parece calmo, inofensivo, nos convidando para entrar em seu vem-e-vai das ondas. Nossos olhos brilham de encontro à ele. Mas logo de cara você se recusa a entrar e se entregar, porque já esteve lá outra vez; e sabe que o mar toma tudo para si durante o dia, e então quando a noite cai, devolve o que não precisa à terra. E amanhecer ali, jogado na areia, é um preço caro de se pagar.
Mas por um instante você se esquece que isso já aconteceu outras vezes, e então, enfeitiçado pela beleza do mar, decide dar uma chance, e vai até ele. Deixa seus pés tocarem a areia molhada. Mas apenas isso não satisfaz os desejos do mar. Ele quer mais. E então vem, suavemente, e molha seus pés como quem não quer nada. Mas quando ele retorna, já levou consigo uma parte de você, te obrigando a entrar para buscá-la. E quando volta a si, já está lá dentro, envolvido naquela sensação insaciável de quero-mais. E então não há mais volta. Só a rejeição da manhã seguinte.

E assim é o amor. Muitas vezes você se fecha para não ter que sofrer de novo, mas acaba não resistindo em se entregar, e quando percebe, já está cometendo o mesmo erro outra vez.
Assim é o amor.
Assim é a vida.

Autoria própria.



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

2011! Será que rola?

É incrível como todo final de ano é a mesma coisa. eu sempre abandono meu queridíssimo blog durante Dezembro e Janeiro (os meses mais "legais".. férias, babados, festas... meu aniversário!)
Mas como toda boa brasileira, não vou desistir desse blog que construí com tanto carinho e dedicação, e que por incrivel que pareça, sobreviveu a muitas "vacas magras".

Bom, acontece que, durante o tempo que estive ausente (leia-se com preguiça de postar), eu cheguei a digitar uma postagem.. e bem atrasadamente, aqui vai ela!

Porque meu 2010 foi o máximo.


 


Achei justo fazer um post analisando meu ano de 2010. Sei que a tendência é que todo ano seja melhor que o anterior, mas dificilmente algum ano vai bater 2010. Esse ano foi MAAAAAAAARA.

Vou separar por partes.

I – Minha viagem.

Meu primeiro dia de 2010 já começou incrivelmente incrível. Ano novo com neve, nos EUA. Meu sonho desde quando eu tinha... er...11 anos, realizei esse ano. Foi muito muito muito bom. Aprendi muuuuuuuito inglês, foi uma experiência indescritível. Ela que abriu portas pra outras coisas boas do meu ano.

II – New York City.

Tudo bem, eu já estava nos EUA, mas eu estava na Philadelphia, não em NY. Dia 16/01/10, quando completei meus 17 anos, eu e minha amiga de campinas conhecida como Aline pegamos um ônibus na 30th station com destino à New York City. Foi um dia. Mas foi O DIA, conhecer o Central Park, a 5th Avenue, a Times Square, a Broadway, o Wax Museum, etc etc etc. O cenário de vários filmes e principalmente meus livros favoritos ali, na minha frente. Foi maravilhoso.

III – Teatro.

Quando voltei – em março - e percebi que não tinha mais colégio, não tinha curso, não tinha faculdade, não tinha NADA pra fazer, me dediquei inteiramente ao teatro.

E foi exatamente a melhor coisa que eu fiz. Eu não imagino como teria sido esse ano sem todo esse movimento artístico na minha vida. Não sei mesmo.

• Tal&Pá.

Foi o primeiro passo desse ano, e o último. Cheguei e peguei o bonde andando, confessando que Fernão Capelo Gaivota não era de forma alguma meu livro favorito, o que me deixava com um pé atrás todo domingo quando ia para os ensaios. Mas conhecer aquelas quase quarenta pessoas foi a melhor, melhor coisa do meu ano. Foi uma família pra mim. Começou em março e acabou em dezembro. Voando Para O Alto foi tudo.



• Estúdio de Treinamento Artístico.

Não foi um TP da vida, mas foi mágico. Foi a prova de que você é capaz de fazer um trabalho decente em 3 meses. Escrever um texto, montar, ensaiar e apresentar com um grupo onde as pessoas moram cada um em um canto de São Paulo, outros em Caraguá, Ribeirão, Osasco... O resultado final mostrou que as brigas e discussões valeram a pena.



# - Os Palcos.

Subir no palco do Teatro Brigadeiro foi tudo. Um palco grande, de verdade. Luz, cortinas, 500 poltronas no público, com direito a mezanino. Não foi fácil. Eu já tinha feito teatro antes, por alguns anos, mas era quase como teatro de rua, público pequeno, locais improvisados. Não aquele palco.

Logo depois, Tatuí. Subir no palco do Conservatório de Tatuí faz as pernas ficarem moles. E o resultado, de queixo caído. Sem muitas palavras.

E não só de palcos grandes de faz teatro. Aquele teatro Ávila foi o palco inicial e final e tudo, um lugar que se transformava cada vez que começava uma apresentação. O palco improvisado em Itaquaquecetuba com direito à pôr-do-sol foi inacreditável. E Barreiro, nem preciso comentar. Maravilhoso.



# - Peças que vi.

Fui muito ao teatro esse ano, devo confessar. Vou apenas citar as melhores peças; O Despertar da Primavera (com direito a bis), Gypsy, Cats, Carro de Paulista, O Amante do Meu Marido, Por um Triz, A Menina que Roubava Livros, e tantos outros que nem lembro.



IV – Inglês.

Devido à minha querida viagem, meu inglês ficou decente.

Decente o suficiente pra eu dar aula de inglês.

Dar aula de inglês foi uma das coisas mais incríveis que fiz na vida. Dar aula é tudo de bom, ensinar é maravilhoso. Não ser se tivesse sorte, mas minha turma era atenciosa e esforçada, o que estimula cada vez mais o professor ensinar. Foi MARA, MARA, MARA. Não teria parado de não fosse o próximo parte desse texto

V – Faculdade.

Quem diria. Eu, 17 anos, cursando Direito. É nem eu acredito, parece meio irreal. Mas já foram 6 meses, e faltam só mais 4 anos e meio. Passa voando.

O primeiro dia, o trote, as pessoas, os professores, o lugar, as provas, o exame (Acáááácio ¬¬), etc etc etc. Tudo muito bom!

VI – Amizades&Relacionamentos.

Bom, nesse ponto eu poderia escrever um livro. Talvez até dois.

Mas tudo que eu posso dizer é que quando você sai do colégio você descobre quem realmente são seus amigos. E eu vou citar nomes sim.

Quando saí do Raízes, preservei a amizade com a Mayara.

Quando o Willian e a Agatha saíram do Olivetano, mantivemos contato.

Mas e agora?

Sim, eu posso afirmar com certeza que só o André e a Ju. Apesar da gente não sair muito, sempre que dá nos vemos. E a amizade é sincera.

Da faculdade, logo de cara pensei que não encontrar um amigo ou amiga de verdade. Não to falando de coleguismo, ou até companheirismo, porque eu gosto de muita gente de lá. To falando de amizade, aquilo que você leva com você pra onde quer que você vá. E foi ai que a Laura apareceu na minha vida. Era exatamente o que eu precisava como amiga.

E então, nos 45 minutos de segundo tempo, eis que me surge alguém que esteve ao menos lado por ANOS, no mínimo dois, e que é exatamente EU. Sim, uma irmã, uma metade, meu eu. A Karol. Tanto tempo junto, fazendo peças juntas, e nunca trocamos uma palavra se quer. E na viagem pra S J do Barreiro, nós realmente nos conhecemos. E com ela eu sei também que é amizade de verdade.

Sobre outros relacionamentos, só posso dizer que 2010 foi turbulento. Mas que não poderia ter acabado melhor. Felicidade resume. (queria entrar em detalhes, mas não posso!)

...e...como não poderia faltar...



VII – Livros&Cia.

Não posso me prolongar mais, mas posso dizer que li muuuuuito, escrevi razoavelmente mediamente pouco – em 2011 tem que ser melhor – mas que mantive um blog, e fiz amigos referente à literatura. Foi muito bom.

Li pouco Meg, devo confessar, mas li Marian Keyes pra recompensar.



Bom, acho que esses pontos foram os mais importantes.

Depois posto as expectativas para 2011.

:}