quarta-feira, 30 de junho de 2010

A Menina que Roubava Livros (Livro)

Existem livros que falamos e falamos sobre ele, mas no fundo, parece que sempre falta algo.
A Menina Que Roubava Livros é assim pra mim. Nunca me canso de falar sobre ele, nunca me canso de emprestá-lo, para depois ter com quem comentar, nunca me canso de reler algumas páginas, ou simplesmente folheá-lo. Por esta razão, aqui vai um post dedicado à ele.

Título Original: The Book Thief

Autor: Markus Zusak
Tema: Romance – Ficção – Nazismo



 “Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler”.

É simplesmente essa frase que você encontrará na contra-capa.
É ela que atiça a sua vontade de ler, de descobri essa história.


Sou suspeitíssima em falar desde livro, afinal, ele é o meu favorito. Ele foi o livro que mais me chamou a atenção sobre infância e nazismo. Mesmo hoje, que já li diversos livros como “O Menino do Pijama Listrado”, que se passa praticamente na mesma época e com o mesmos personagens infantis, A Menina que Roubava Livros tem que Q a mais que os outros não têm. Não é só apenas a lucidez de ler um livro escrito narrado pela Morte, mas pelo desenrolar da historia, pela sinceridade e pela dor. É um livro totalmente enlouquecido no começo. Milhares de pessoas que eu já indiquei esse livro, começaram a ler e pararam, pois os primeiros capitulos são totalmente enigmáticos. Mas se você passar por eles, mesmo sem entender muito, depois tudo se esclarece. Eu super indico pra todo mundo! É um livro muito importante pra mim, não só pela época que eu o li, mas pelas pessoas que, direta ou indiretamente, eu conheci ou mantive mais contato. (não é Daniel? Não é Nat?)
 
Então, aqui vai o primeiro capítulo do livro.
Trecho de A Menina que Roubava Livros,

de Markus Zusak


Morte e Chocolate

Primeiro, as cores.
Depois, os humanos.
Em geral, é assim que vejo as coisas.
Ou, pelo menos, é o que tento.

EIS UM PEQUENO FATO
Você vai morrer.


Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, sejam quais forem meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.

reação ao fato supracitado
Isso preocupa você?
Insisto — não tenha medo.
Sou tudo, menos injusta.

— É claro, uma apresentação.
Um começo.
Onde estão meus bons modos?

Eu poderia me apresentar apropriadamente, mas, na verdade, isso não é necessário. Você me conhecerá o suficiente e bem depressa, dependendo de uma gama diversificada de variáveis. Basta dizer que, em algum ponto do tempo, eu me erguerei sobre você, com toda a cordialidade possível. Sua alma estará em meus braços. Haverá uma cor pousada em meu ombro. E levarei você embora gentilmente.
Nesse momento, você estará deitado(a). (Raras vezes encontro pessoas de pé.) Estará solidificado(a) em seu corpo. Talvez haja uma descoberta; um grito pingará pelo ar. O único som que ouvirei depois disso será minha própria respiração, além do som do cheiro de meus passos.

A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu?
Pessoalmente, gosto do céu cor de chocolate. Chocolate escuro, bem escuro. As pessoas dizem que ele condiz comigo. Mas procuro gostar de todas as cores que vejo — o espectro inteiro. Um bilhão de sabores, mais ou menos, nenhum deles exatamente igual, e um céu para chupar devagarinho. Tira a contundência da tensão. Ajuda-me a relaxar.

uma pequena teoria
As pessoas só observam as cores do dia
no começo e no fim,
mas, para mim, está muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a cada momento que passa.
Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes.
Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas.
No meu ramo de atividade, faço questão de notá-los.
Já que aludi a ele, o único dom que me salva é a distração. Ela preserva minha sanidade. Ajuda-me a agüentar, considerando-se há quanto tempo venho executando este trabalho. O problema é: quem poderia me substituir? Quem tomaria meu lugar, enquanto eu tiro uma folga em seus destinos-padrão de férias, no estilo resort, seja ele tropical, seja da variedade estação de inverno? A resposta, é claro, é ninguém, o que me instigou a tomar uma decisão consciente e deliberada — fazer da distração minhas férias. Nem preciso dizer que tiro férias à prestação. Em cores.


Mesmo assim, é possível que você pergunte: por que é mesmo que ela precisa de férias? De que precisa se distrair?

O que me traz à minha colocação seguinte.

São os humanos que sobram.
Os sobreviventes.
É para eles que não suporto olhar, embora ainda falhe em muitas ocasiões. Procuro deliberadamente as cores para tirá-los da cabeça, mas, vez por outra, sou testemunha dos que ficam para trás, desintegrando-se no quebra-cabeça do reconhecimento, do desespero e da surpresa. Eles têm corações vazados. Têm pulmões esgotados.


O que, por sua vez, me traz ao assunto de que lhe estou falando esta noite, ou esta manhã, ou seja lá quais forem a hora e a cor. É a história de um desses sobreviventes perpétuos — uma especialista em ser deixada para trás.


É só uma pequena história, na verdade, sobre, entre outras coisas:

* Uma menina
* Algumas palavras
* Um acordeonista
* Uns alemães fanáticos
* Um lutador judeu
* E uma porção de roubos


Vi três vezes a menina que roubava livros.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Top Five - Literatura Estrangeira

Olá pessoal,
Voltando a falar sobre livros, estou aqui escrevendo sobre meus 5 autores estrangeiros favoritos e seus respectivos livros!

Começando pelo quinto lugar, está MARKUS SUZAK.
 Markus Frank Zusak (Sydney, 23 de junho de 1975) é um escritor australiano, famoso pelo seu best-seller internacional "A Menina que Roubava Livros".
Aos 30 anos, Zusak já se firmou como um dos mais inovadores e poéticos romancistas dos dias de hoje. Com a publicação de "A Menina que Roubava Livros", ele foi batizado como um "fenômeno literário" por críticos australianos e norte-americanos. Zusak é o autor vencedor do prêmio de quatro livros para jovens: "The Underdog", "Fighting Ruben Wolfe", "Getting the Girl", e "Eu Sou o Mensageiro", receptor de um Printz Honor em 2006 por excelência em literatura jovem. Markus Zusak vive em Sydney com sua esposa e sua filha. Gosta de surfar e assistir filmes em seu tempo livre.
Infelizmente, os únicos livros traduzidos para o português são A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS e EU SOU O MENSAGEIRO, ambos que li e recomendo! Se você não tem facilidade para ler livros que requerem um pouco mais de tempo, atenção, concentração e paciência, comece lendo Eu Sou o Mensageiro, pois é uma história super interessante com um leitura que flui rapidamente.

Em quarto lugar está KHALED HOSSEINI.
Khaled Hosseini (Cabul, 4 de Março de 1965) é um romancista e médico afegão, com naturalização estadunidense. É o autor do romance best-seller, O Caçador de Pipas.
Quando Hosseini era criança, leu desde poesias persas à romances como Alice no País das Maravilhas e a série do detetive Mike Hammers, do escritor Mickey Spillane. As memórias de um Afeganistão pré-invasão soviética e suas experiências pessoais, o levaram a escrever o seu primeiro romance, The Kite Runner (O Caçador de Pipas). Um homem hazara, chamado Hossein Khan, trabalhou para os Hosseini quando eles moravam no Irã. Quando Hosseini estava cursando seu terceiro grau, ensinou Khan a ler e a escrever. Ainda que o relacionamento com Hossein Khan tenha sido breve e um tanto formal, a afeição de Hosseini por esta rápida amizade serviu como inspiração para o relacionamento entre Hassan e Amir em O Caçador de Pipas.
Ele também é autor do livro A Cidade do Sol, é o encontro de duas histórias. Mariam tem 33 anos. Sua mãe morreu quando ela tinha 15 anos e Jalil, o homem que deveria ser seu pai, a deu em casamento a Rasheed, um sapateiro de 45 anos. Ela sempre soube que seu destino era servir seu marido e dar-lhe muitos filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Laila tem 14 anos. É filha de um professor que sempre lhe diz: "Você pode ser tudo o que quiser." Ela vai à escola todos os dias, é considerada uma das melhores alunas do colégio e sempre soube que seu destino era muito maior do que casar e ter filhos. Mas as pessoas não controlam seus destinos. Confrontadas pela História, o que parecia impossível acontece: Mariam e Laila se encontram, absolutamente sós. E a partir desse momento, embora a História continue a decidir os destinos, uma outra história começa a ser contada, aquela que ensina que todos nós fazemos parte do "todo humano", somos iguais na diferença, com nossos pensamentos, sentimentos e mistérios.
Eu não cheguei a ler-lo ainda, mas está na minha lista, entretando, O CAÇADOR DE PIPAS, não apenas lí, como indico, tanto o livro quanto o filme (mas leia o livro primeiro!)

Meu terceiríssimo lugar vai para a querida MARIAN KEYES.

Minha primeira curiosidade sobre Marian foi: Porque seus livros são tão caros?! Quem nunca entrou numa livraria e viu livros como Melancia, Um Best-Seller para Chamar de Meu, Los Angeles, Sushi, com aquelas capas coloridas como cara de leia-me-por-favor, pegou, e foi ver o preço, e, quando viu algo em torno dos R$ 65,00, simplesmente desistiu, comprando dois outros livros pelo mesmo valor (e ainda ficou na curiosidade para descobrir o que esses livros têm que os outros não têm)? Você nunca fez isso? Bom, eu já fiz.

Marian Keyes (Limerick, 10 de setembro de 1963) é uma escritora irlandesa.  Graduou-se em Direito na Dublin University (assim como em  5 anos eu me formarei em Direito, e em breve terei muitos livros publicados como ela!), sem, contudo, jamais ter exercido a profissão. Morou em Londres por muitos anos, trabalhando ora como garçonete ora em escritórios. Neste mesmo período começou sua luta contra o vício do alcoolismo e, inclusive, uma tentativa de suicídio. Depois de vencida a batalha, alcançou o sucesso como escritora.  Autora de vários best sellers do gênero Chick Lit, os seus livros exploram o universo feminino com muito humor e leveza. Seus temas centrais no entanto levam a tona muitos assuntos delicados, tais como luto, depressão pós-parto e violência doméstica. As personagens criadas pela escritora possuem perfis realistas, que permitem com que o leitor se identifique com a trajetória de vida narrada.
Infelizmente ainda não consegui ler todos os romances de Marian, mas já li MELANCIA (duas vezes!) e me encanto pela forma que Marian escreve. É um livro super cativante, com a medida certa de ironia, que o faz ficar cômico. Com certeza te arrancará boas risadas. Indico!

Minha medália de prata vai para o ilustríssimo CARLOS RUIZ ZAFÓN.
Carlos Ruiz Zafón (Barcelona, 1964) é um escritor espanhol.  Em 1993 ganhou o prêmio Ebedé de literatura com seu primeiro romance, O Príncipe da Névoa, que vendeu mais de 150 mil exemplares na Espanha e foi traduzido em vários idiomas. Desde então, publicou quatro romances, sendo que os três primeiros foram dirigidos para um público mais jovem, e intitulam-se de El Palacio de la Medinoche, Las Luces de Semptiembre e Marina. Nos últimos anos transformou-se numa das maiores revelações literárias dos últimos tempos com A Sombra do Vento,que foi traduzido em mais de 30 idiomas e publicado em cerca de 45 países, e foi finalista dos prêmios literários espanhóis Fernando Lara 2001 e Llibreter 2002. Em Portugal, essa obra foi premiada com as Correntes d'Escritas, do ano de 2006. Seu romance mais atual é O Jogo do Anjo,escrito em 2008,que teve mais de um milhão de exemplares vendidos na Espanha.  O autor vive atualmente em Los Angeles, onde escreve roteiros para o cinema e trabalha em um novo romance. Zafón colabora também nos jornais espanhóis La Vanguardia e El País. A Sombra do Vento já ultrapassou a marca dos 6.5 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo desde o seu lançamento, em 2001.
Se você não leu A SOMBRA DO VENTO e O JOGO DO ANJO, você ainda não leu os melhores livros da sua vida. Sim, os melhores. Quem já leu sabe do que estou falando!

Bom, acho que quem me conhece sabia que o primeiríssimo lugar seria da minha queridíssima MEG CABOT.
Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg Cabot, Patricia Cabot ou pelo seu pseudônimo Jenny Carroll (Bloomington, 1 de fevereiro de 1967), é uma escritora estadunidense.  É mundialmente famosa por ser autora de mais de 60 livros, dentre os quais seu maior bestseller é a série de dez volumes O Diário da Princesa. Atualmente Meg vive com seu marido e sua gata de um olho só chamada Henrietta em Nova Iorque.
Em setembro de 2009, Meg Cabot veio ao Brasil durante a Bienal do Livro e se disse fã da escritora brasileira Clarice Lispector, e ainda recomendou um livro seu, Laços de Família.
Bom, se eu começar a falar de Meg Cabot, esse post não vai ter fim. Se não fosse a Meg, talvez eu não fosse não fanática por livros. A SÉRIE O DIÁRIO DA PRINCESA, O GAROTO DA CASA AO LADO, GAROTO ENCONTRA GAROTA, TODO GAROTO TEM, AVALON HIGH, TAMANHO 42 NÃO É GORDA, A GAROTA AMERICANA, entre muuuuuuuuuuuuuuitos outros, eu super indico! E pra ela fica aqui, meu troféu de ouro!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Renato Russo - Cantor, compositor e poeta.

"Eu vou falar de mim (...)
Eu sou do signo de áries.
Eu nasci no Rio de Janeiro.
Eu gosto da Billie Holiday e dos Rolling Stones.
Eu gosto de beber pra caramba de vez em quando. Também gosto de milkshake.
Eu gosto de meninas, mas eu também gosto de meninos.
Todo mundo diz que eu sou meio louco.
Eu sou um cantor numa banda de rock'n roll.
Eu sou letrista e algumas pessoas dizem que eu sou poeta".
Fala de Renato Russo durante um show no Rio de Janeiro, em 07 de julho de 1990.



Falar sobre Renato Russo não é fácil. Dono de uma voz inigualável, e de uma inteligência incrível, pra mim é um dos melhores - se não o melhor! - compositor brasileiro. Ele é a razão pela qual vários jovens (eu) se questionam: Porque eu não nasci nos anos 70? Porque não existem mais bandas de rock como antigamente?
Não queria voltar à esse ponto, e sei que cada época tem a sua fase, seu momento, sua música, mas o que é cine? O que é restart? O que são todos esse funks com três palavras que invadem as ruas e saem pela boca das crianças? O que são essas músicas promíscuas que tocam nos carros?
Alguns valores que não deveriam nunca mudar, estão se perdendo. Música não foi feita só pra ser tocada, pra ser cantada. Acima de tudo, música é arte, música é poesia, música é história.
E convenhamos que não é isso que música é hoje em dia.

Sinto falta de bandas como Legião Urbana foi. Feliz foi meu pai, pôde viver na mesma época que os caras, pôde ir em show, pode dizer que durante na juventude, foi esse tipo de música que o influenciou. Ele têm orgulho, e eu também teria.
Não tenho orgulho de dizer que Replace é o tipo de "rock" (como chamam isso de rock? algumém me explica?) que eu cresci ouvindo (é o tipo de coisa que a geração 10-12 anos estão ouvindo no momento).



Voltando à falar sobre música boa, me fala que tipo de compositor consegue misturar um poema Camoniano com a primeira carta de São Paulo aos Corintios?

Poema de Camões:
Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

E a Epístola de S. Paulo aos Coríntios:
É no capítulo 13 da epístola que Paulo fala grandiosamente sobre o amor:



Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor.





E então, por Renato Russo, foi criado Monte Castelo:
Ainda que eu falasse                     É cuidar que se ganha
A língua dos homens                     Em se perder...
E falasse a língua dos anjos         É um estar-se preso
Sem amor, eu nada seria...          Por vontade
É só o amor, é só o amor             É servir a quem vence
Que conhece o que é verdade     O vencedor
O amor é bom, não quer o mal    É um ter com quem nos mata
Não sente inveja                            A lealdade
Ou se envaidece...                        Tão contrário a si
O amor é o fogo                            É o mesmo amor...
Que arde sem se ver                    Estou acordado
É ferida que dói                            E todos dormem, todos dormem
E não se sente                              Todos dormem
É um contentamento                    Agora vejo em parte
Descontente                                 Mas então veremos face a face
É dor que desatina sem doer...  É só o amor, é só o amor
Ainda que eu falasse                   Que conhece o que é verdade...
A língua dos homens                   Ainda que eu falasse
E falasse a língua dos anjos       A língua dos homens
Sem amor, eu nada seria...        E falasse a língua dos anjos
É um não querer                          Sem amor, eu nada seria...
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente



é o tipo de música que me arrepia só de ouvir.

Eu poderia ficar aqui falando das muuuitas músicas maravilhosas que Renato Russo e sua turma compuseram e cantaram, podia mesmo! Mas vou destrinchar as músicas aos poucos. Só Monte Castelo já nos dá muito o que refletir sobre.

Mas é isso.
E viva o rock DE VERDADE.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

41 coisas idiotas que você já fez.

Pra descontrair um pouco, colocarei aqui uma lista de 41 coisas idiotas que você já fez. Certamente você realmente fez algumas.
Quando eu lí, pelo menos 30 coisas eu já tinha feito/fiz ou faço.

Então, sem rodeios, aqui vai a lista:

01 -Ficar desconfortável quando está assistindo TV ou um filme com os pais e começa uma cena de sexo
02 -Fazer um barulho com o pé/cadeira, parecer que foi um peido e continuar fazendo pra perceberem que não é o que estavam pensando.
03 -Ficar rabiscando alguma coisa enquanto fala no telefone
04 -Salvar arquivos com o nome asdasfasfdasd por preguiça
05 -Sempre quando está jogando vídeo game em uma parte muito importante sentir coçeira
06 -Apagar tudo que estava escrevendo, quando vê que a outra pessoa está digitando alguma coisa no MSN.
07 -Falar para a mãe do meu amigo, que estava sem fome, mas estava com muita fome
08 -Fazer moicano, no banho, com o cabelo cheio de espuma
09 -Mostrar um vídeo engraçado do Youtube pra alguém e ficar olhando pra cara da pessoa pra ver se ela ta rindo
10 - olhar diretamente pra professora quando ela está perguntando algo pra turma ou chamando na frente, com medo de escolher voce.
11 - Falar pro professor:"Tá, já entendi" mesmo que não tenha entendido. Só pra ele parar insistir em tentar te explicar
12 - Ficar empolgado na hora de comprar o material pra começar o ano, e na primeira semana não aguentar mais aula
13 - Sair do banho, notar que esqueceu a toalha e ficar gritando: 'mããããe..!
14 - Apostar comigo mesmo. Ex: Tenho que atravessar esta rua em 5 segundos se eu perder eu vou perder uma perna
15- Entrar na farmácia só pra me pesar.
16- Dar uma de DJ aumentando e diminuindo o volume do rádio
17- Ter sempre a última folha do caderno rabiscada.
18- Ficar comendo milho que sobra da pipoca.
19- Ver um tópico que rendeu em uma comunidade e copia-lo em outra 
20 - Acordar 10 minutos antes do horário marcado no despertador e dormir de novo até ele tocar
21 - Chamar o Faustão de gordo-chato, quando ele interrompe alguém
22 - Abaixar o som do PC achando que alguém estava te chamando, e não era
23-Colocar de volta a pontinha do lápis quando ele quebra e não tem apontador por perto.
24- Pausar a música por 1 minuto e 1 hora depois perceber que ela ainda tá pausada
25- Todo fim de ano, dizer que o ano passou rápido
26- Receber a prova, dar uma lida rápida por cima de todas as questões e pensar: FODEU!
27- Responder: "Não" quando alguém te pergunta "Tudo Bem? só pra ter assunto pra conversa  
28 - Brincar com o cronômetro, tentando parar em tempos redondos
29 - Ficar até o final do filme no cinema para ver se tem cena extra
30 - Estar no meio de um sonho e saber que aquilo não é real , que é só um sonho
31 - Clicar com o botão direito no emoticon do MSN só pra ver o significado que a outra pessoa colocou.
32- Lamber os dedos sujos de Doritos
33 - Ficar irritado quando a banda que você gosta vira modinha
34- Trocar o toque do celular e ligar pra ele do fixo pra ver como ficou
35 - Procurar alguma coisa loucamente e só achar depois que já desistiu de procurar..
36 - Assistir a 'Polishop TV' quando não tem nada passando de mais interessante
37 -Fechar a porta da geladeira devagar e ficar olhando para ver quando a luz apaga
38- Abrir a geladeira pra pensar
39 - Entrar no banheiro com a luz apagada, e quando sair, acender
40 - Enviar o Relatório de Erros do Windows na primeira vez que viu isso, depois se dar conta que não adianta nada.
41 - Fazer um email tosco quando era mais novo e ter vergonha quando te pedem pra passá-lo hoje em dia.

Você também viu muito em comum, não é?
Sim, no fundo todos nós somos idiotas!
Se gostou, entre na comunidade do Orkut clicando aqui

Improvável

Pra quem me conhece, não é novidade que eu sou fanzona dos caras da Cia. Barbixas de Humor. Sim, aquele magrelo (Anderson), o cabeludinho (Elídio), e o gordinho (Daniel) que fazem jogos de improvisação por aí.
Aqueles do antigo Quinta Categoria da MTV?  Sim sim!
Aqueles do É tudo improviso da Band? Isso mesmo!
Aqueles do 'Improváveis'?! Claro que não, é IMPROVÁVEL, seu burro.
Faz um tempinho (tempão) que eu não rodo São Paulo à fora pra ver essas belezuras, mas a real é que eu tô sem carteirinha de estudante pra pagar meia (desculpa esfarrapada... ou de pobre!), mas sempre tô ligada no site deles. Por isso, hoje decidi postar alguns vídeos deles. Vale a pena assistir!
Aqui vão eles;

Sons Improváveis!


 Só perguntas!


Jogo das frases!


Estilos!


E, bom, os caras ganharam o premio Catch de Impro!
O Catch é um formato criado em 1999 na França pelo grupo Inédit Théâtre. É uma competição baseada nas grandes lutas de tele-catch. Duas duplas de atores caracterizados de alguma coisa tem que ganhar o voto do público para vencer a partida (ex: Os Múmias contra Os Detetives, As Borboletas Malditas contra Médicos Psicopatas, etc). Além disso temos um mestre de cerimônias que também é o juiz da partida. Mais infos no blog Improvisando.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Romance - O Filme



Mesmo não sendo fã n.° 1 de cinema nacional, este filme especificamente me chamou a atenção. Já está entre os meus favoritos há tempos, e agora merece um post.


O filme brasileiro dirigido por Guel Arraes, conta a história de Ana (Letícia Sabatella) e Pedro (Wagner Moura), dois jovens atores, se apaixonam durante a montagem teatral do Romance de Tristão e Isolda. Ao mesmo tempo que recriam a história deste casal mítico que está na origem de todos os casais românticos, eles tentam descobrir para si próprios uma nova forma de se relacionar, menos trágica e mais livre, porém carregada da mesma emoção. Ao narrar o romance contemporâneo de Ana e Pedro, tendo como pano de fundo o romance clássico de Tristão e Isolda, Romance é uma história de amor e uma história sobre o amor.


 Para quem não sabe, Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda . De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas diferentes versões ao longo dos séculos.


A Palavra "Paixão" quer dizer sofrimento! "Paixão de Cristo", "paixão de Joana D'Arc."...Em grande aflição eles se apaixonaram, ou seja, quem diz que está apaixonado quer dizer que está sofrendo por amor, mas, o que é mais incrível: está gostando de sofrer!Nas histórias românticas, amar significa sofrer.- Eu acho que sofrer é ruim de todo jeito, mas é melhor viver um grande amor, mesmo impossível, do que não amar ninguém.- Eu não sei, eu acho melhor ficar sozinho do que amar a pessoa errada.- Isso não existe! 'Quem ama o errado, certo lhe parece.
(Trecho do filme)
 
Seria tudo tão mais fácil... se as pessoas bebessem o vinho do amor e se apaixonassem... – Ana diz a Pedro, após beber um gole de vinho, e ler um trecho do roteiro de ‘Tristão e Isolda’.- Mas o vinho é só um pretexto. Tristão e Isolda já haviam se apaixonado um pelo outro, mas só se deram conta disso, após beber o vinho. – Ele argumenta. Ao que ela conclui:- Normalmente acontece assim... A gente não se dá conta, nem sabe como se apaixona. Simplesmente acontece!
(Trecho do filme)


Pedro: A paixão só dura três anos...
Ana respondeu: Depois vem o amor! Quando a gente faz uma cena de amor, termina amando um pouco o outro personagem.
Pedro: E quando a gente ama alguém de verdade, acaba representando um pouco!



Ana: Mas você nunca pensa em ter um amor reciproco feliz?
Pedro: O tempo todo! E é sempre com você.


Bem, então aqui fica a minha dica de hoje. Romance - O filme.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Filmes alternativos - Apenas uma vez (Once) & Antônia.

Se você está cansado das mesmice dos filmes que são produzidos hoje em dia, aqui vão duas dicas pra você. Um é de um filme nacional chamado Antônia, e o outro de um filme Irlandês chamado Once (Apenas uma vez).

Primeiramente falando de Antônia, eu não sou a maior fã de filmes brasileiros, mas esse filme eu gostei. Trata sobre a história de quatro amigas que têm um sonho; cantar. E, por viverem na periferia de São Paulo, são influenciadas pela cultura e cantam rap. No ínicio apenas faziam back para um rapper, mas, depois de abrirem um show com a carreira solo, as garotas são contratadas por um "produtor", mas os problemas da vida vão desfazendo o grupo, até restar apenas Preta cantando no palco. Até que um dia ela decide voltar e reunir as amigas pelo sonho e amor à música.
E, pra se caso queiram ver um pouco do filme, aqui está oTrailer, vale a pena ver.

Depois, assisti o filme irlandês Once, se você gosta da voz de James Blundt, vai adorar as canções do filme.
Pelas ruas de Dublin, um músico toca suas composições próprias para arrecadar alguns trocados. Passando um dia por acaso, uma imigrante tcheca se encanta pelas melodias e entra, sem querer, na vida dele. Quando menos percebem os dois estão compondo canções sentimentais juntos, mas encontram algumas dificuldades para dar início a um romance. Ela é casada e ele vem de um relacionamento amoroso frustrado.
 E, logo, para ter um gostinho do que é o filme, clique aqui e veja o trailer!

Bem, então esses filmes são minhas sugestões de hoje.
Pegue sua pipoca, alugue os filmes, e assista-os debaixo das cobertas (com o namorado).

quinta-feira, 17 de junho de 2010

TOP 5 - Thalita Rebouças

Bom, minha amiga Thalita também teve um papel super importante na minha futura carreira de escritora!
Não só pelos seus livros MA-RA-VI-LHO-SOS, mas por todo apoio à novos escritores, que surgem por ai, aleatoriamente, perdidos e sozinhos neste mundo frio e cruel.
Bom, a Thalita é uma graça, seus livros são um graçinha, e seu site é fofo demais! (http://www.thalita.com/)



Pra essa carioca cheia de graça e talento, aqui vai meu TOP 5;

PRIMEIRO LUGAR;
Tudo por um feriado.
Foi o primeiro livro da Thalita que eu tive nas mãos, muitos há anos atrás. Foi o livro que despertou meu interesse por saber: "Quem é esta escritora?" e "Ela tem mais livros?".
Aquele quarteto e suas histórias ficam pra sempre na memória de qualquer um que lê.

QUARTO LUGAR;
Fala sério, Professor!
Não foi o primeiro da série "Fala Sério" que eu li, mas é um dos favoritos, que me arrancou boas risadas. Agora que também estou dando aula, vejo como tudo que está alí é totalmente verdade, tanto no ponto de vista do aluno quanto do professor. Ameeei!

TERCEIRO LUGAR;
Traição entre amigas.
Muito bom. Muuuuito bom! Tanto a história, quanto a linguaguem (totalmente Thalita!), é maravilhoso.
Indico e super indico. Falando nisso, por onde anda o meu livro? Já o emprestei tantas vezes que nem me lembro ... Ah sim, lembrei!

SEGUNDO LUGAR;
Tudo por um popstar.
Pensa na sua banda favorita (pode ser algo tipo, Jonas Brothers, ou o que preferir) vindo para o Rio, e você podendo ir ao show e, dar a sorte de conhecer os caras, mas tudo isso correndo perigo dos seus pais descobrirem a verdade. É muito, muito bom!
e, finally,

PRIMEIRO LUGAR;
Fala sério, mãe!
Sem dúvidas, as melhores histórias da Malu estão nesse livro.
É o tipo de livro que você lê, re-lê, e sempre dá boas risadas.
E o livro que você lê, sua mãe lê, a amiga da sua mãe lê, e até sua avó merece ler.
Na minha humilde opinião, é o melhor livro que a Thali já escreveu!
Sem palavras, só lendo pra saber.

Bom, eu fico por aqui. Beijinhos meus e da Thalita Rebouças pra todos.

TOP 5 Livros - Pedro Bandeira

Acho nada mais justo que, o primeiro post sobre livros seja sobre o Pedro Bandeira.

Bom, se não fosse esse Senhor de 68 anos, que mora em São Roque (interior de SP), talvez hoje eu não tivesse a paixão que tenho por livros. Foi ele que dispertou em mim uma vontade incontrolável de ler, e consequentemente escrever. Foi ele que fez eu ir à sebos e gastar quase cem reais em livros (o que pra livraria seriam 3 ou 4 livros, mas em sebos, são MUITOS livros!). Se não fosse ele e suas histórias cativantes, eu não seria a mesma pessoa. Por isso, à ele dedico meu primeiro TOP 5 de livros.
Fique claro desde já que todos os livros pertencem à categoria; Literatura Infanto-Juvenil.


QUINTO LUGAR;
Agora estou sozinha...
É um livro curto, misterioso e intrigante, com direito à morte, hospício e espíritos.
Sinopse: A paixão de Telmah por Tiago não poderia realizar-se... Antes, ela precisava vingar um assassinato! Era isso que o fantasma queria: Vingança! Mas... contra o seu próprio pai?! E, depois, o que restaria de Telmah para oferecer a Tiago? Tiago... aquele garoto tão lindo e tão amado... Dividida entre a vingança e a paixão, Telmah quase chega à loucura!

QUARTO LUGAR;
O Fantástico Mistério de Feiurinha.
Este é considerado literatura infantil, mas eu acho que é para todas as idades. Eu lí, pela primeira vez, quando tinha meus 10 anos, mas, relendo anos depois, você consegue ter outra visão, a visão da criança que está dentro de todos nós e nunca, nunca morre.
 Sinopse: Você se lembra, não é? Quase todas as histórias antigas que você leu terminavam dizendo que a heroína casava-se com o príncipe encantado e pronto. Iam viver felizes para sempre e estava acabado. Mas o que significa "viver feliz para sempre"? Significa casar, ter filhos, engordar e reunir a família no domingo para comer macarronada? Quer dizer que a felicidade é não viver mais nenhuma aventura? Como é que alguém pode viver feliz sem aventuras? Ah, não pode ser! Não é possível que heróis e heroínas tão sensacionais tenham passado o resto da vida assistindo ao tempo passar feito novela de televisão. É preciso saber o que acontece depois do fim. Pois agora você vai ter essa oportunidade! Conheça todos os mistérios que acontecem depois do fim!

TERCEIRO LUGAR;
O Mistério da Fábrica de Livros.
Este livro cativa qualquer um, pela simplicidade do amor de uma garota, e pela história dos livros. Qualquer um que sonha em ser escritor precisa ler este livro. É lindo, muito lindo.

Sinopse: Uma história que mostra o processo fascinante da produção de um livro junto com a emoção do primeiro amor de uma menina... Laurinha encontrara e agora via desfazer-se o seu primeiro amor. um namoro inocente que havia sido registrado pela imagem de um coração entalhado a canivete no tronco de um eucalípto tinha sido derrubado... Uma história vibrante e delicada, que entrelaça dois enredos: a história do amor de uma adolescente e a história da produção de um livro, o único veículo capaz de eternizar todas as histórias de amor.

SEGUNDO LUGAR;
A Droga da Obediência.
Primeiro livro da série dos Karas. Série que todo pré-adolescente deveria ler. Série que desenvolve a criatividade e o caráter investigativo. Eu chamaria de 'romance-policial' juvenil. É o melhor. Foi o primeiro livro do Pedro Bandeira que eu li, e o que fez que eu quisesse ler mais e mais.
Sinopse: Uma turma de adolescentes enfrenta o mais diabólico dos crimes. Envolvidos em um clime de mistério e suspense, cinco estudantes enfrentam uma macabra trama internacional - o sinistro Doutor Q.I. pretende subjugar a humanidade aos seus desígnios, aplicando na juventude uma perigosa droga.
Os alunos dos melhores colégios de São Paulo já experimentam essa droga e impedir que essa droga se espalhe, é um trabalho para os Karas - o avesso dos coroas, o contrário dos caretas.

PRIMEIRO LUGAR;
A Marca de Uma Lágrima
Não tenho o que comentar, por isso simplesmente escolhi o primeiro lugar. É o melhor livro que o Pedro já escreveu. Perfeito.
Sinopse: A vida de Isabel anda muito confusa: seu grande amor está namorando com sua melhor amiga. E para completar a situação, a diretora da sua escola é assassinada, e ela é a única testemunha. Será que Isabel conseguirá acalmar seu coração e seu medo?
Curiosidade: É uma livre adaptação da obra Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Top Five - Musicais

Para amadores de musicais - como eu - aqui vai o meu TOP FIVE de Musicais.

QUINTO LUGAR;
Singin in the rain - Cantando na Chuva
Sim, mesmo sendo um filme de 1952, está na minha lista.
E de fato, não só na minha, o filme ocupa a primeira colocação na Lista dos 25 Maiores Musicais Americanos de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.


Sinopse: Don Lockwood (Gene Kelly) e Lina Lamont (Jean Hagen) são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood. Seus filmes são um verdadeiro sucesso de público e as revistas inclusive apostam num relacionamento mais íntimo entre os dois, o que não existe na realidade. Mas uma novidade no mundo do cinema chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores. Decidido a produzir um filme falado com o casal mais famoso do momento, Don e Lina precisam entretanto superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema, para conseguir manter a fama conquistada.

QUARTO LUGAR
Um amor para recordar / A Walk to Remember
É um filme lindo, produzido em 2002 e baseado no livro de romance homônimo de Nicholas Sparks.Sim, o mesmo autor de Querido John e Diário da nossa paixão.
Sinopse: Landon Carter (Shane West) é um jovem sem metas, temperamental, irresponsável e que não tem fé, que foi punido por ter feito uma brincadeira de mau gosto a um rapaz que quase fica paraplégico. Como punição, o diretor da escola faz com que participe na produção de uma peça que está sendo montada, onde ele conhece Jamie Sullivan (Mandy Moore), filha do pastor da pequena cidadezinha onde moram, uma garota certinha que o ajuda a ensaiar para a peça com apenas uma condição: ele não se apaixonar por ela. Porém ambos se apaixonam, até que Jamie conta-lhe que possui leucemia, e que parou de responder aos tratamentos faz 2 anos. Isso muda a vida dos dois e Landon corre contra o tempo para poder realizar todos os sonhos de sua namorada antes que a morte os separe.

TERCEIRO LUGAR
Across The Universe - Através do Universo.
Podemos resumir como um tributo aos Beatles.
O filme pode parecer um pouco louco no começo, pois são cenas aleatórias, mostrando a vida de cada um dos personagens, que no decorrer da história, acabam se encontrando. É uma produção estado-unidense de 2007, e o filme retrata os anos 1960, com suas lutas, guerras e paixões, ambientando toda uma época através da obra dos Beatles. O elenco tem jovens talentos que interpretam e cantam, como o do inglês Jim Sturgess, a americana Evan Rachel Wood e o também inglês Joe Anderson. O filme também conta com algumas participações especiais de Bono do U2 e Joe Cocker, Salma Hayek.
 Sinopse: O filme começa em Liverpool, de onde o inglês Jude (Jim Sturgess) decide partir para os EUA em busca de seu pai. Lá ele conhece Max (Joe Anderson), um estudante rebelde. Torna-se seu amigo e se apaixona por sua irma (Evan Rachel Wood). Esta por sua vez, acaba envolvendo com emergentes movimentos de contra-cultura, da psicodelia aos protestos contra a Guerra do Vietnã. Em meio às turbulências da época, Jude e Lucy vão passar por situações que colocam sua paixão em choque.

SEGUNDO LUGAR:
O Fantasma da Ópera - The Phantom of the Opera
Fiquei muito em dúvida na hora de colocar-lo em segundo lugar, porque por anos e anos foi o meu favorito.
O Fantasma da Ópera é um classico, e a produção de 2004 ficou incrível.
Com Gerard Butler (Sim, o mesmo Gerard que fez "300" e "P.s. Eu te amo") como Fantasma e Emmy Rossum como Christine Daaé.
 Sinopse: Uma figura misteriosa e mascarada ronda a Ópera de Paris atrás da bela soprano, a quem ele ensina e protege. O fantasma acredita estar apaixonado pela cantora, até que o namorado da moça aparece para atrapalhar seus planos.

e, finalmente

PRIMEIRO LUGAR;
Moulin Rouge!
Em primeiro lugar da minha lista, e em 25° no ranking dos 25 maiores musicais do cinema. É um filme de 2001 com Nicole Kidman e Ewan McGregor, e eu fico até sem palavras pra descrever.
A minha canção favorita do filme ganhou globo de ouro em 2002 como melhor canção original - cinema (Come What May).

 Sinopse: A história se passa em 1899 e gira em torno de um jovem poeta, Christian, que desafia a autoridade do pai ao se mudar para Montmartre, em Paris, considerado um lugar amoral, boêmio e onde todos são viciados em absinto. Lá, ele é acolhido por Toulouse-LautrecMoulin Rouge, um salão de dança, um clube noturno e um bordel (mas cheio de glamour) de sexo, drogas, eletricidade e - o que é ainda mais chocante - de cancan. É então que Christian se apaixona pela mais bela cortesã do Moulin Rouge, Satine.