terça-feira, 23 de novembro de 2010

Alis Grave Nil - Nada é pesado quando se tem asas



A pomba, que por medo do gavião, se recusasse a sair do ninho, já se teria perdido no próprio ato de fugir do gavião. Porque o medo lhe teria roubado aquilo que de mais precioso existe num pássaro: o vôo. Quem, por medo do terrível, prefere o caminho prudente de fugir do risco, já nesse ato estará morto. Porque o medo lhe terá roubado aquilo que de mais precioso existe na vida humana: a capacidade de se arriscar para viver o que se ama.

Mas logo o pequeno pássaro começará a ensaiar seus vôos incertos. Agora não serão mais os braços do pai, arredondados num abraço, que irão definir o espaço do ninho. Os braços do pai terão de se abrir para que o ninho fique maior. E serão os olhos do pai, no espaço que seus braços já não podem conter, que irão marcar os limites do ninho. A criança se sente segura se, de longe, ela vê que os olhos do seu pai a protegem. Olhos também são colos. Olhos também são ninhos. “Não tenha medo. Estou aqui! Estou vendo você“: é isso o que eles dizem, os olhos do pai.

Para voar é preciso amar o vazio. Porque o vôo só acontece se houver o vazio. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Os homens querem voar, mas temem o vazio. Não podem viver sem certezas. Por isso trocam o vôo por gaiolas. As gaiolas são o lugar onde as certezas moram.

Curioso: nós, humanos, somos os únicos animais a ter prazer no medo. A colina suave não seduz o alpinista. Ele quer o perigo dos abismos, o calafrio das neves, a sensação de solidão. A terra firme, tão segura, tão sem medo, tão monótona! Mas é o mar sem fim que nos chama: "A solidez da terra, monótona, parece-nos fraca ilusão. Queremos a ilusão do grande mar, multiplicada em suas malhas de perigo...

Esse é o destino dos pais: a solidão. Não é solidão de abandono. E nem a solidão de ficar sozinho. É a solidão de ninho que não é mais ninho. E está certo. Os ninhos deixam de ser ninhos porque outros ninhos vão ser construídos. Os filhos partem para construir seus próprios ninhos e é a esses ninhos que eles deverão retornar.

No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o vôo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com o seu vôo pela manhã. Já observaram o vôo das pombas ao fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam para casa, ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples. Simplicidade é isso: quando o coração busca uma coisa só.

A maior solidão é a do ser que não ama.
A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida.
A maior solidão é a do ser encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.

Alis Grave Nil - Nada é pesado quando se tem asas.
Voando Para o Alto
Cia de Teatro Tal&Pá - 2010

O último vôo.

Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sombra do passado
Assombram a paisagem.

Não é fácil ter que se despedir de alguém.

Não é fácil desprender-se daquilo que se ama...



Quando decidi fazer parte da Cia de Teatro Tal&Pá, eu apenas pensava que seria um desafio passar uma temporada lá. Eu estava errada. O real desafio é ter que sair depois.

Quando se cria um laço afetuoso, um vínculo, uma paixão, doi demais ter que se desfazer dela...
E eu ví, e senti essa dificuldade neste último domingo.
Dia 21/11 nosso Fernão, Francisco, e todas as outras gaivotas voaram pela última vez. Pelo menos eu, durante a última apresentação, ainda não tinha entendido que aquela era realmente a última vez. Era só aquela. Dalí pra frente, só na nossa memória.

"Nós nos veremos de novo, meu amigo, nós nos veremos de novo..."



Quando acabou, tudo que eu conseguia pensar era "não pode acabar, não agora.".

Mas era chegada a hora.
Não só tinha acabado a temporada de Voando Para o Alto, mas também a minha participação no grupo.
E ir até o centro do círculo, na frente daquelas quase quarenta pessoas que foram minha família este ano, e ter que dizer adeus, foi difícil.
Na verdade, difícil é uma palavra com uma dimensão muito minimizada para expressar o que realmente se sente naquele momento.

Depois da despedida, o grito de guerra.
TAL & PÁ / TAL & PÁ / TAL & PÁ / YEAH! VÁ.
Foi o último . E se foi pra sempre.



Mas aquilo realmente não foi o pior. O mais doloroso foi o momento de tirar nossas asas.
"quando vocês terminarem, vão descobrir que ainda podem voar sem elas"

Foram tantas alegrias ao vestir as luvas durante tantas apresentações, que foi revertida em tristeza na hora de tirar a magia do vôo daqueles simples panos. Aquelas bandeiras, que foram nossas asas, agoras são apenas pedaços de pano...
Chorei muito. Porque doia de verdade.

"vocês ainda podem voar sem elas..."


Sim, nós podíamos, e podemos. Mas era tão mais legal voar com o grupo.
Mas a hora de deixar o ninho para voar por sí só.

Tantos momentos, tantas histórias, tantas risadas, tantas discussões, tantas coisas, que agoram só ficaram gravadas na memória.
Inesquecíveis, é claro.
Guardadas pra sempre.



Quem vai virar o jogo
E transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado
Só de quem me interessa.


2010 sem dúvida foi um ano muito importante pra mim. Tantas coisas aconteceram, todas importantes e singluares, mas só agora, no final do ano, que vendo numa perspectiva maior, posso dizer com convicção que o que marcou, foi sem dúvida, o Tal&Pá.

Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa.


O melhor de tudo não é o que passou, mas sim o que ficou.
As lembranças.
As amizades.
Sim, eu fiz amigos de verdade. Pessoas que sei que posso contar quando precisar.
Ganhei novos irmãos.



A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa.

Só tenho que agradecer a todos que de alguma forma contribuiram pra isso.
Muito obrigada!
Eu NUNCA vou esquecer.



TAL&PÁ ♥

terça-feira, 9 de novembro de 2010

de onde vêm? Parte I

De onde surgiram essas expressões?
Diariamente ouvimos expressões populares usadas para definir uma situação ou ação.
Quem nunca "olhou para o passarinho" na hora de tirar uma foto?
Entenda porque você fez isso tudo e um pouco mais...
 .-.

Olha o passarinho!


Uma fotografia hoje é produzida em milésimos de segundos, até mesmo pelos mais simples telefones celulares. Mas há mais de um século quando essa arte surgiu, os equipamentos fotográficos demoravam alguns minutos para fixar a imagem no filme. Nos retratos individuais ou de grupos de pessoas havia a necessidade delas posarem paradas durante esse tempo e quando tinham crianças envolvidas a dificuldade era ainda maior, pois havia a necessidade de prender a atenção delas e mantê-las olhando em direção à câmera.

Para fazer isso, os fotógrafos recorriam a um inusitado expediente: colocavam uma gaiola com passarinhos ao lado da câmera e na hora de fotografar soltavam a frase: "olha o passarinho". A expressão se popularizou e continua a ser usada para chamar a atenção das pessoas.

A Vaca foi pro brejo

 
Normalmente em tempos de estiagem, as vacas saem em busca de água e podem entrar em áreas pantanosas, o que as leva muitas vezes a acabarem presas no lodo. Esse fato pode ocorrer também fora de épocas de secas, em regiões com muitas áreas alagadas. Atoladas, elas começam a afundar, não conseguem sair e acabam morrendo afogadas ou por inanição. Somente com a ajuda humana é possível tirar o animal dessa situação. Para os criadores de gado, a vaca ir para o brejo representa prejuízo certo. Assim, quando as coisas não dão certo ou quando algo ruim acontece popularizou-se usar a expressão "a vaca foi pro brejo".

Fazer uma vaquinha


Normalmente quando um time de futebol profissional vence um jogo importante, seus jogadores acabam recebendo uma premiação em dinheiro, o "bicho". Na origem dessa prática está o surgimento de outra expressão popular: "fazer uma vaquinha". Tudo começou nos anos 1920, no Rio de Janeiro, quando a torcida do Vasco da Gama resolveu estimular os jogadores a vencerem os jogos. Para isso, estabeleceu um incentivo monetário baseado nos números do jogo do bicho. O número cinco, do cachorro, representava cinco mil réis de premiação por um empate. O dez, do coelho, dez mil réis por uma vitória comum. E o 25, da vaca, 25 mil réis por uma vitória em jogos decisivos. Assim, a arrecadação do dinheiro do "bicho" dos jogadores pelos torcedores ficou conhecida como "fazer uma vaquinha".


Afogar o ganso

Você pode achar que essa expressão é só uma forma mais engraçada de referir-se ao ato sexual, do ponto de vista masculino. Mas há versões populares que atribuem a origem do termo a um costume na China em que os homens mantinham relações sexuais com gansos e antes da ejaculação afogavam a ave para que ela tivesse mais contrações.

Já a versão criada por Mário Prata, no livro "Mas Será o Benedito?", diz que a expressão foi um eufemismo usado por Dom Pedro 1.º em suas cartas para a Marquesa de Santos para referir-se às relações sexuais dos dois, driblando a censura imposta a essas correspondências pelo pai de Dom Pedro.

Lavar a égua

Tomar banho de champanhe após vencer uma corrida não é um costume que começou com os pilotos da Fórmula 1. Bem antes disso, quando uma égua vencia um páreo numa corrida de cavalos o bichinho já era saudado com um banho de espumante. Essa regalia era exclusiva da égua, já que seu semelhante do sexo masculino não recebia o mesmo tratamento.



Assim, a prática dos donos do equino vencedor simbolizava que eles haviam ganhado uma boa grana de premiação e, por conta disso, a expressão "lavar a égua" popularizou-se como sinônimo de ganhar bastante dinheiro


 
Tirar o cavalo da chuva


Há algumas versões ligeiramente diferentes para a origem dessa expressão. Para boa parte dos pesquisadores ela surgiu de um costume da época em que o cavalo era o principal meio de transporte no interior do país. Naqueles tempos, quando alguém ia fazer uma breve visita a um parente, amigo ou vizinho, normalmente "estacionava" seu cavalo em frente à casa em uma área descoberta. No entanto, se a conversa se alongava mais do que o esperado era comum o anfitrião falar para o visitante ir "tirar o cavalo da chuva", isto é, abrigá-lo em um local protegido, pois a visita iria demorar mais do que o imaginado. Com o passar do tempo, a expressão caiu no gosto popular. "Tirar o cavalo da chuva" significa desistir de algo, perder as esperanças ou a indicação de que alguma coisa vai demorar mais do que o previsto.

 

Lágrimas de crocodilo



Elas realmente existem e surgem quando o crocodilo passa muito tempo fora da água, fazendo com que suas glândulas produzam uma secreção lacrimal para lubrificar seus olhos. Elas também podem aparecer quando no ato de mastigar sua presa o animal pressiona as glândulas lacrimais. Em ambos os casos, as lágrimas de crocodilo são o resultado de um processo biológico e não têm nada a ver com uma possível tristeza que o réptil estaria "sentindo" naquele momento. Com o passar dos anos, a sabedoria popular consagrou a expressão "lágrimas de crocodilo" como sinônimo de todo choro que parece fingido ou hipócrita.



Dar com os burros n'água


Credita-se a expressão à moral de um conto que remete a um fato comum na época colonial no Brasil: o uso dos burros para o transporte de cargas. O conto popular narra a disputa entre dois tropeiros para ver quem chegava primeiro a um destino. Um deles deveria usar o burro para transportar sal, enquanto o outro transportaria algodão com o animal. Só que no meio do caminho havia um rio e ao tentarem atravessá-lo, ambos perderam as cargas - o sal dissolveu-se e o algodão encharcou - e eles não conseguiram concluir a missão. Por conta disso, quando alguém é mal-sucedido em seus objetivos, usa-se a expressão "dar com os burros n'água



A cavalo dado não se olha os dentes

Sua mãe provavelmente ensinou a nunca desdenhar daquilo que você recebe de presente. Se um dia você ganhar um cavalo, por exemplo, nunca olhe a arcada dentária do animal na frente de quem te deu. Isso por que os dentes do cavalo não nascem de uma vez, sendo que os últimos só surgem no quarto ou quinto ano de vida do animal. Assim, olhar os dentes dele significa verificar qual a idade do equino, o que pode ser bastante deselegante. Na satírica visão de Mário Prata, no livro "Será o Benedito?", a expressão popular no entanto tem raiz histórica na avareza da família real portuguesa. Ao chegar ao Brasil, fugindo das tropas de Napoleão, Dom João 6.º teria usado cavalos em péssimo estado como moeda de troca. E a quem reclamava ele usava a expressão "a cavalo dado não se olham os dentes".

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Amazon Alive!

Voltando as antigas postagens pseudo-jornalísticas, decidi postar uma matéria que achei bem interessante. Aqui vai;

Amazônia tem uma nova espécie descoberta a cada 3 dias.



A organização ambientalista internacional WWF (World Wide Fund for Nature) lançou um relatório que faz uma extensa compilação das mais de 1.200 novas espécies de animais e vegetais descobertas na Amazônia na última década.

Segundo o estudo, intitulado "Amazon Alive!" uma nova espécie foi descoberta a cada três dias na região entre 1999 e 2009.

Os números comprovam que a Amazônia é dos lugares de maior biodiversidade da Terra: foram catalogados 637 novas plantas, 257 peixes, 216 anfíbios, 55 répteis, 39 mamíferos e 16 pássaros.

"O volume de descobertas de novas espécies é incrível - e isso sem incluir o grupo dos insetos, onde as descobertas também são muitas", afirma a coordenadora da WWF no Brasil Sarah Hutchison.

"Esse relatório mostra a incrível diversidade da vida na Amazônia e por isso precisamos de ações urgentes para que essas espécies sobrevivam."

Fonte: UOL

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mudança súbita

Às vezes eu sinto que esses posts pseudo-jornalísticos enchem o saco.
É, tipo, nenhuma novidade, nada legal...
Bom, às vezes até que é legal.
Mas sinto falta daqueles textos subjetivos, que falam de emoção - amor, paixão, ódio, solidão e por ai vai...

O ruim de escrever esses textos é que os leitores associam as palavras escritas com os reais sentimentos vividos pelo autor. E cá entre nós, não é assim.
Muitas vezes eu tenho uns acessos de loucura, e dá vontade de apagar tudo que já escrevi, porque tudo está uma bosta. Outras vezes, tenho vontade de mudar tudo; meu nome, meu blog, meu template, minhas histórias. Até chegada uma hora que eu volto à realidade, e percebo que nada mudou. Eu sou estou ficando louca, o que é normal para qualquer escritor.
E são essas bipolaridades que nos trazem inspirações - algumas vezes, é claro. Às vezes aqueles textos tristes de "por favor não vá embora" são escritos por pessoas completamente felizes e bem resolvidas. Lembre-se sempre disso; os textos escritos aqui, e em outros blogs, não são reflexo do sentimentos do autor, exceto quando ele deixar isso claro (é, quando ele fala: tô passando por isso, isso não é ficção, e bla bla bla, como esse texto, por exemplo). Na verdade, pra desabafar (como faço neste momento) ou relatar sentimentos pessoais temos nossos amigos - ou não - e diários.

Tá, também não estou afirmando que escritores são 100% criativos. Nós escrevemos coisas que estão relacionadas com a nossa realidade, com algo que já passamos, ou que alguém próximo à nós está passando. Mas é necessário avaliar antes de julgar.

E conversando com o Renan também cheguei a conclusão que criar histórias é a melhor coisa que existe. Nós criamos uma pessoa, que podemos escolher se vai ser perfeita ou não. Podemos dar à ela a melhor vida do mundo, ou criar as maiores desgraças e problemas que alguém pode ter. E no fim, podemos resolver tudo para ela ter um happy ending, ou podemos fazer ela se ferrar bonito, e até mesmo matá-la no final. E mesmo matando, ela renasce toda vez que alguém começa a ler. Isso é o melhor de tudo! Você pode escrever uma história, criar um romance, fazer os personagens morrerem por amor, e você continua alí, vivendo e amando.

Escrever realmente é a melhor coisa que existe!
Porém, dá uma rááááiva quando você está lá, pronta, com o Word aberto, com aquele marcador piscando, seus dedos formigando de vontade de digitar, mas sua cabeça não consegue pensar em nada. Ou pior, você pensa em tudo, e chega a conclusão é a pior idéia que alguém pode ter na vida. Não consigo entender.

E eu estou em um dia desses. Quero porque quero escrever, escrever algo legal, interessante... e nada!
Por isso, o que saiu foi essa merda mesmo. Fuck the world.

Beijo à todos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Mc Lanche Feliz indeteriorável.



Há seis meses, a fotógrafa Sally Davies comprou um "Mc Lanche Feliz" e fotografou o hambúrguer diariamente. O Sanduíche praticamente não se deteriorou e já não apresenta cheiro.

Segundo a fotógrafa, o lanche murchou um pouco, mas não mofou e, visualmente, está igual a qualquer hambúrguer entregue em qualquer unidade do McDonalds. "Então, em 10 de abril, comprei um hambúrguer e comecei a fotografá-lo, mas nada aconteceu realmente. Um dia, ele começou a cheirar mal. Depois o odor sumiu".

O hambúrguer já apareceu na televisão e é o tema de intensas especulações, como, por exemplo, de como pode o alimento não demonstrar deterioração, após passar seis meses em um prato?


Em comunicado, a rede de restaurantes informou que não é possível responder a denúncia sem saber quais foram as condições em que o alimento foi mantido.

Mas o fato é que o alimento está tão sem graça, que nem os cachorros de Sally se interessam pelo lanchinho. alguns acusam Sally Davies de tentar montar um golpe publicitário.

Fonte: Portal R7

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O segredo do banheiro feminino

Estes dias eu estava lendo a coluna da Miss Independent - que por um acaso da vida é minha prima - e deparei com uma postagem digna de ser lida por toda mulher. É um email provavelmente encaminhado de uma amiga à outra, que explica porque as mulheres vão ao banheiro todas juntas. Como esse é um dos grandes mistérios da humanidade (para os homens), chorei de rir e me identifiquei do começo ao fim do texto, então agora, dividirei com vocês, para rirem e explicarem aos amigos e namorados também…


“O grande segredo de toda a mulher, com relação aos banheiros é que, quando pequena, quem a levava ao banheiro era sua mãe. Ela ensinava a limpar o assento com papel higiênico e cuidadosamente colocava tiras de papel no perímetro do vaso e instruía:

‘Nunca, nunca sente em um banheiro público’

E, em seguida, mostrava “A Posição”, que consiste em se equilibrar sobre o vaso numa posição de sentar, sem que o corpo, no entanto, entre em contato com a privada.

“A Posição” é uma das primeiras lições de vida de uma menina, super importante e necessária, e irá nos acompanhar por toda a nossa existência. No entanto, ainda hoje, em nossa vida adulta, “A Posição” é dolorosamente difícil de manter quando a bexiga está quase estourando.

Quando você TEM que ir ao banheiro público, você encontra uma gigantesca fila de mulheres, o que faz você pensar que o Brad Pitt deve estar lá dentro. Você se resigna e espera, sorrindo para as outras mulheres que também estão com braços e pernas cruzados na posição oficial de “estou praticamente me mijando”.

Finalmente chega a sua vez - isso se não entrar a típica mamãe com a menina que não pode mais se segurar e você fizer seu papel de boa samaritana…

Você então verifica cada cubículo por debaixo da porta para ver se há pernas. Todos estão ocupados. Finalmente, um se abre e você se lança em sua direção quase puxando a pessoa que está saindo.

Você entra e percebe que o trinco não funciona (nunca funciona!!)… Não importa: você pendura a bolsa no gancho que há na porta e se não há gancho (quase nunca há gancho!!), você inspeciona a área… o chão está cheio de líquidos não identificados e você não se atreve a deixar a bolsa ali, então você a pendura no pescoço enquanto observa como ela balança sob o teu corpo, sem contar que você é quase decapitada pela alça porque a bolsa está cheia de bugigangas que você foi enfiando lá dentro, a maioria das quais você não usa, mas que você guarda porque ‘nunca se sabe’…

Mas voltando à porta…

Como não tinha trinco, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto, com a outra, abaixa a calcinha com um puxão e se coloca “na Posição”.

Alívio…… Ahhhhhh….. finalmente…

Aí é quando os teus músculos começam a tremer…

Porque você está suspensa no ar, com as pernas flexionadas e a calcinha cortando a circulação das pernas, o braço fazendo força contra a porta e uma bolsa de 5 kg pendurada no pescoço.

Você adoraria sentar, mas não teve tempo de limpar o assento nem de cobrir o vaso com papel higiênico. No fundo, você acredita que nada vai acontecer, mas a voz de tua mãe ecoa na tua cabeça - ‘jamais sente em um banheiro público!!!’ - e, assim, você mantém “A Posição” com o tremor nas pernas…

E, por um erro de cálculo na distância, um jato finíssimo salpica na tua própria bunda e molha até tuas meias!! Por sorte, não molha os sapatos. Adotar “A Posição” requer grande concentração. Para tirar essa desgraça da cabeça, você procura o rolo de papel higiênico, maaassss, para variar, o rolo está vazio…! Então você pede aos céus para que, nos 5 kg de bugigangas que você carrega na bolsa, haja pelo menos um miserável lenço de papel. Mas, para procurar na bolsa, você tem que soltar a porta. Você pensa por um momento, mas não há opção…

Assim que você solta a porta, alguém a empurra e você tem que freiá-la com um movimento rápido e brusco enquanto grita OCUPAAADOOOO!!!

Aí você considera que todas as mulheres esperando lá fora ouviram o recado e você pode soltar a porta sem medo, pois ninguém tentará abrí-la novamente (nisso nós, as mulheres, nos respeitamos muito) e você pode procurar seu lenço sem angústia. Você gostaria de usar todos, mas percebe quão valiosos eles serão em casos similares e você guarda um, por via das dúvidas. Você então começa a contar os segundos que faltam para você sair dali, suando porque você está vestindo o casaco já que não há gancho na porta ou cabide para pendurá-lo. É incrível o calor que faz nestes lugares tão pequenos e nessa posição de força que parece que as coxas e panturrilhas vão explodir. Sem falar do soco que você levou da porta, a dor na nuca pela alça da bolsa, o suor que corre da testa, as pernas salpicadas…

A lembrança de sua mãe, que estaria morrendo de vergonha se a visse assim, passa em sua cabeça… sua bunda nunca tocou o vaso de um banheiro público porque, francamente, ‘você não sabe que doenças você pode pegar ali!!’.

…Você está exausta. Ao ficar de pé você não sente mais as pernas. Você acomoda a roupa rapidíssimo e tira a alça da bolsa por cima da cabeça!…

Você, então, vai à pia lavar as mãos. Está tudo cheio de água, então você não pode soltar a bolsa nem por um segundo. Você a pendura em um ombro, e não sabendo como funciona a torneira automática, você a toca até que consegue fazer sair um filete de água fresca e estende a mão em busca de sabão. Você se lava na posição de Corcunda de Notre Dame para não deixar a bolsa escorregar para baixo do filete de água… O secador, você nem usa. É um traste inútil… Você seca as mãos na roupa porque nem pensar usar o último lenço de papel que sobrou na bolsa para isso.

Você então sai. Sorte se um pedaço de papel higiênico não tiver grudado no sapato e você sair arrastando-o, ou pior, a saia levantada, presa na meia-calça, que você teve que levantar à velocidade da luz, deixando tudo à mostra!

Nesse momento, você vê o seu amigo que entrou e saiu do banheiro masculino e ainda teve tempo de sobra para ler um livro enquanto esperava por você.

‘Por que você demorou tanto?’, pergunta o idiota.

Você se limita a responder: ‘A fila estava enorme’.

E esta é a razão porque nós, as mulheres, vamos ao banheiro em grupo. Por SOLIDARIEDADE, já que uma segura a tua bolsa e o casaco, a outra segura a porta e assim fica muito mais simples e rápido já que você só tem que se concentrar em manter “A Posição” e a dignidade.

Obrigada a todas as amigas que já me acompanharam ao banheiro.”

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Crianças Prodígio.

Bom,
Como estamos perto do feriado de 12 de outubro, meu queridíssimo dia das crianças, decidi selecionar os melhores vídeos (na minha opinião, é claro) de crianças do youtube.
Uma mais fofa que a outra! Todos curtinhos, vale a pena ver!

Koreano cantando Hey Jude, dos Beatles.


Não fecha a porta, tá? Tranquilo?


Japonês cantando I'm Yours


Hanna apaixonada por Stephen


David depois do dentista.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Jovens Escritores

Você já acordou e sentiu vontade de escrever, simplesmente por puro prazer?
Acredito que o sonho de ser escritor vem assim, do nada. Você simplesmente sente.
Pelo menos foi assim que aconteceu comigo. Não lembro dia, nem hora que tive certeza que é isso que eu quero pra minha vida. Eu simplesmente sei que é isso. Vou ser escritora.



Mas é lindo demais isso, não? Dá até vontade de chorar...
Mas pare. Chorar não te tornará um(a) escritor(a) best-seller.
Pelo contrário, isso dá MUUUUITO trabalho.
E pior; não tem faculdade para formar escritores.
Então você tem que se virar por si só.
E agora?



Não se desespere, selecionei algumas dicas muito úteis, tanto para mim quanto para você.
Vamos lá.

Princípio Fundamental (Dica zero!):  É preciso ser alfabetizado. É, parece idiotice, mas estamos no Brasil, país no qual nossos próprios governantes são analfabetos. Porém, se você consegue ler isto aqui, conclui-se que seja alfabetizado.

Dica #1 - Leia muito. Essa também deveria ser uma lei fundamental, porque, sinceramente, não conheço muitas pessoas que gostem de escrever e não gostem de ler. Mas escrever de verdade, claro. Ler é fundamental, leia tudo que estiver ao alcance dos seus olhos.

Dica #2 - Comece escrevendo textos curtos. Poesias e crônicas são ótimos para você se autodescobrir. Quando você começa a escrever, e depois lê o que escreve, acaba conhecendo um pouco mais de você mesmo. Para fortalecer o hábito da leitura, ter um diário é sempre bem vindo. Não precisa ser aqueles diários da sua infância, contando o que comeu no café da manhã. Pode ser escrever rotineiramente em um blog, por exemplo.

Dica #3 - Escreva, erre. Escreva de novo, erre de novo. Comece, pare, recomece, releia, reveja. Mas nunca jogue fora algo que começou a escrever. É sempre um começo pra alguma coisa. Quem sabe esse texto que você odiou não vire a primeira página de um grande livro? Sempre que puder, pegue aqueles textos antigos e veja o que pode fazer. Dar um tempo para seus pensamentos é a melhor coisa a fazer quando suas palavras não lhe agradam mais.


Dica #4 - Se puder, faça faculdade de Letras ou Jornalismo. Não é essencial, mas é útil. Mesmo se não puder fazer nenhuma das duas (como é meu caso), pesquise sempre e estude bastante por fora. Estude muito português, literatura. Conheça os gêneros literários, noções de estilo, as escolas literárias, os principais escritores.

Dica #5 - Estude gramática e ortografia. Se puder, linguística também. Tudo só irá enriquecer seus textos. Não tenha vergonha de consultar o dicionário. Quando não estiver fazendo nada, leia-o, mesmo achando que 5 minutos depois já não vai lembrar nem seu nome. Nosso cérebro tem capacidade de guardar essas palavras, sua parte é simplesmente ler-las.

Dica #6 - Bom, agora que já tem base para escrever; escreva. Dê o seu melhor. Mas não fique eternamente revisando seus textos. Coloque todas as suas idéias, conecte-as, e finalize sua obra. Depois revise-a. Se necessário, peça ajuda à alguém. É muito mais fácil encontrarmos erros nos textos dos outros do que nos nossos. Pra estas coisas, até aquele amigo nerd chato ou aquela querida professora de português é útil.

Dica #7 - Entre em contato com novos escritores, e velhos também. Essa troca de expreriências e textos é de grande ajuda! Com a facilidade das redes de relacionamento, esse contato fica muito mais fácil. Orkut, Twitter, Facebook, está tudo girando ao nosso favor!


Dica #8 - Não tenha vergonha de mostrar às pessoas seus textos! E se você tem, não precisa mostrar para seus pais, avós e amigos, afinal, eles vão te elogiar independentemente da merda que você escrever (é a realidade, desculpe). O mais correto a fazer nestes momento é dispará-los na internet. Sim, aproveite essa ferramenta fantástica, na qual pessoas que não te conhecem podem ler e fazer críticas, sem que isso interfira na relação de vocês. Amigos ficam meio sem jeito para falar que você precisar melhorar...

Dica #9 - Aceite as críticas. Os elogios também. Mas as críticas que vão fazer você crescer e melhorar. Ouça atentamente e analise quais mudanças seriam possíveis. Mas lembre-se; sua obra tem que ter a sua cara, não saia por ai mudando tudo que assim seu texto perderá sua identidade. Não se esqeuça que as obras consagradas também recebem críticas. Mas é necessário tentar balancear as críticas e os elogios para poder julgar a qualidade.

Dica #10 - Participe de concursos literários. Existem vários sites que fazem coletâneas de contos, crônicas e ensaios, principalmente editoras pequenas, como a Adross (Leia aqui minha postagem sobre ela!), por exemplo. Vale a pena ir atrás dessas coisas, porque além de se divulgar, você pode até arrumar uma graninha. Não esqueça também de fazer seu site/blog, e usar recursos como o site Recanto das Letras(clique aqui).

Dica Universal: Não desista. Não desanime. Seja persistente. Se é realmente seu sonho, lute, vá atrás. Se for rejeitado por algumas editoras, ou por muitas, não desanime e não desvalorize seu trabalho. E lembre-se que os melhores escritores do mundo foram rejeitados por milhares de editoras antes de serem reconhecidos. Duvida? Pesquise, vá atrás, e veja como a vida de escritor não é fácil, mas é satisfatória.

Quer ler mais? Veja mais algumas dicas no site da escritora carioca Thalita(clique aqui) .

Um beijão, e espero ter ajudado!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Por um triz



Este final de semana tive o imenso prazer de poder assistir ao espetáculo "Por um triz" da Cia de Teatro Cil. Estão de parabéns! Ai de nós se todos os espetáculos tivessem essa qualidade...
E é difícil descrever aquela peça. É lindo. Lindo de ver, sentir, ouvir e refletir. Não tem um começo, um meio ou um fim, mas tudo, de alguma forma, faz sentido. Faz sentido pelo simples fato da peça retratar a realidade da vida humana. O espetáculo, tem por base um olhar sobre questões do homem moderno e urbano. A solidão, a falta de amor, as relações inusitadas e contraditórias (ou a falta total de contato) permeiam esta dinâmica e poética aventura dramática. Construída com textos de autores consagrados como Harold Pinter, Dorothy Parker, Manuel Bandeira e Vinícius de Moraes, a peça se desenvolve como uma grande colcha de retalhos, conduzida artesanalmente por excelente trilha sonora. A música, personagem fundamental, dá dinamismo e poesia ao espetáculo que vai tocar fundo a alma dos que lá estiverem para celebrar a vida e o instante, tornando-os raros, afinal "para sempre é sempre por um triz".

Sim, me leva para sempre Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão
Pra sempre é sempre por um triz
Ai, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz

Dias 02, 09, 16 e 23 (sábados) no Teatro Vivo (Av. Dr. Chucri Zaidan, 860 – Morumbi) as 16h. Entrada grátis.

Queria parabenizar novamente o elenco, a peça está maravilhosa!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eleições 2010

Eleições.
Política.
Pra mim tudo isso é pura chatice.
E eu, de modo algum ousaria fazer uma postagem falando se a Dilma é melhor que o Serra, ou se o Plínio é pior que a Marina.
Afinal, política é uma coisa que me tira tanto do sério que fiz questão de nem tirar meu título de eleitor este ano (já que pra mim ainda é facultativo) só pra não ter que ficar vendo horário político, debates, nem perder meu domingo na fila de alguma escola pra conseguir votar.
Mas, apesar de tudo, essa coisa toda de eleições já está passando dos limites.
Que virou festa, papagaiada e baixaria, isso não é novidade nem é de hoje.
Pessoas que usam da sua fama na mídia (porque nem dá pra falar que são celebridades) pra conseguir se eleger. Músico com carreiras frustadas e comédiantes está na moda agora. Netinho de Paula, Tiririca, Mulher Pera, Kiko e o Leandro do KLB ... falta só o quê?
Nada. Não falta mais nada. Também estão disputando: Maguila, Marcelinho Carioca, Raul Gil Jr, e por aí vai.
Fim de carreira, eu sei.
Imagine só se nos EUA concorrecem à eleições Lady Gaga, Justin Bieber ou até a Kesha. Seria bizarro, não?
É realmente isso que acontece aqui, política se torna algo bizarro no Brasil.
Vai que essa moda pega, e a turma colorida começa a se interessar... e quem sabe a galera do Restart não se elege?
Como diria o sábio Tiririca; pior que tá não fica.

Mas nem era sobre isso que eu ia escrever. Vou voltar ao assunto.

Como ia dizendo, as escolhas nunca estiveram tão ruim quanto está agora. Dilma liderando com mais de 50% das intenções de voto às vésperas das eleições. Logo, mas não muuuuito logo atrás, está Serra, e lá atrás, mas crescendo gradativamente Marina Silva.
O engraçadíssimo é que muuitas pessoas vão votar na Marina, não por causa do seu plano de governo, mas porque não estão satisfeitos nem com Dilma, nem com Serra.
Sim, para não ter que fazer uma escolha, muitas pessoas preferem votar em quem vai perder.
Triste, eu sei. Mas é a realidade. Talvez você esteja fazendo isso. (Não estou falando pra não votar na Marina, deixemos isso bem claro. Se você concorda com o plano de governo dela, vá em frente!)
Mas pra mim, isso é só adiar um problema. Porque assim, haverá segundo turno, e no segundo turno não vai dar mais pra votar na Marina.
Ai sim, só resta Ruim X Pior Ainda. (Com bônus de mais algumas horas de propaganda política que ninguém merece!)
E as pessoas ainda perguntam por que eu não vou votar!

Sabe o que eu acho? Acho que todo mundo deveria acordar pra realidade e votar NULO.
É. Nulo. Não branco. NULO.

Você sabia que o voto em branco dá seu voto para quem estiver ganhado. Ele é capaz de fazer um candidato ganhar de primeiro turno. Em outras palavras, votando em BRANCO você estará dizendo que qualquer um que se eleger está bom pra você.
Agora, votar NULO você não dá seu voto pra ninguém. Em outras palavras, se você votar NULO você está dizendo: "Não quero nenhum desses"... ou "todos são uma merda", como preferir.
Na prática tem diferença? Sim, tem.
Se em uma eleição houver 50%+1 de votos NULOS, a eleição será anulada e será feita outra. Se tiver 50%+1 de votos em BRANCO, se elege o segundo lugar.

Então, não procure votar em quem está perdendo, nem vote branco.
Primeiro tente votar conscientemente, claro.
Mas se não for possível, na pior das hipóteses, opte pelo NULO.

Como já disse anteriormente, graças a Deus não sou obrigada a votar.
Porque se fosse, estaria assim, como muito cidadão brasileiro; e agora, o que eu faço?!

Tá complicado. Muito complicado.
E já falando desse tema, acho válido assistir esse vídeo, totalmente sarcástico e totalmente realista. Adoro.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Notívagos.

Teatro é uma coisa incrível.
Não sei como é possível. A coisa pode estar uma completa desgraça, mas quando as cortinas se abrem, as luzes acendem, tudo se transforma. E melhor; TUDO dá certo.
E ontem foi muito bom compartilhar mais uma experiência dessas com o pessoal do ETA.
Curti muuuuito passar esses últimos três meses com todos você (menos com o Cesar e com a Nadir, hahahaha). Todas aquelas manhãs de mau-humor, as brigas, as risadas, os emails xingando e gritando ... tudo foi ótimo.
Eu duvidei por muitos momentos que nós conseguiríamos escrever, montar, ensaiar uma peça em tão pouco tempo, e fazer uma apresentação razoável no Teatro Brigadeiro.
Pensei não só uma, mas algumas vezes (e sei que não fui a única) em desistir do curso. Quem tá dentro sabe os defeitos, mas de fora, deu pra passar uma boa impressão com o nosso espetáculo.
Vou sentir falta de todos, e de tudo! Das coisas boas e ruins. Faria tudo de novo!

Ana Carolina: Prima querida, foi maravilhoso 'trabalhar' com você. Adorei ter te conhecido, e não vejo a hora de você vir de vez para São Paulo, pra gente sair juntas, ver peças, e criticar as pessoas construtivamente. Ou só para ficar contando piadinhas sem graça!

Nádia: Eu nunca vou esquecer que não 'imporrrrrrrta' a ocasião, deve-se ser sempre calma... hahaha... aprendi muito com o seu jeito de ser!
John: Nem tenho muito o que dizer e você sabe. Obrigada por aparecer na minha vida assim, como você apareceu. E se você sumir agora, te perseguirei até Osasco se for preciso!

Angela: Bibi, a-do-rei a sua cena. acredite, foi a minha favorita. Vê se não some daqui pra frente heim? Tudo de bom e do melhor pra você!
Cecy: Ainda tô pra conhecer alguém que cante melhor do que você. E nunca vou esquecer que pra gravar, é sempre melhor dentro do guarda-roupa. hahaha
Polair: Amiga! Você ahazou na peça! Quero que nossa amizade cresça cada vez mais! Nada de sumir agora que o teatro acabou heim?
Marcos: ALOKA. Nem tenho muito o que falar né? Admiro demaaaais seu trabalho! Espero que a gente possa se esbarrar neste mundo artístico mais algumas vezes.
Marlon: Queria muito ter bagunçado seu cabelo, deputado, mas me contive! E parabens pela apresentação. Mesmo com o nervosismo, e chamando todo mundo de vaca, foi ótimo!
Ana Vilela: Menina, sou sua fã. Foi um privilégio enooooorme ter feito este trabalho contigo! Você tem uma carreria promissora *-* te adoro muito!
Samira: Mama querida, estreiar a vida teatral num palco do Teatro Brigadeiro, não é pra qualquer um! Adorei! Tudo de bom pra você!
Eder: Cara você é foda. E aqueles tapas na cara valeram os aplausos, não é mesmo? hahaha.




Galera, obrigada por tudo, amo vocês, e muita MERDA na vida de todos vocês.


* detalhe que até o Jaime merece sair na foto, porque querendo o não, ele foi uma peça fundamental para nossas brigas e risadas, hahahahaha.