quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eleições 2010

Eleições.
Política.
Pra mim tudo isso é pura chatice.
E eu, de modo algum ousaria fazer uma postagem falando se a Dilma é melhor que o Serra, ou se o Plínio é pior que a Marina.
Afinal, política é uma coisa que me tira tanto do sério que fiz questão de nem tirar meu título de eleitor este ano (já que pra mim ainda é facultativo) só pra não ter que ficar vendo horário político, debates, nem perder meu domingo na fila de alguma escola pra conseguir votar.
Mas, apesar de tudo, essa coisa toda de eleições já está passando dos limites.
Que virou festa, papagaiada e baixaria, isso não é novidade nem é de hoje.
Pessoas que usam da sua fama na mídia (porque nem dá pra falar que são celebridades) pra conseguir se eleger. Músico com carreiras frustadas e comédiantes está na moda agora. Netinho de Paula, Tiririca, Mulher Pera, Kiko e o Leandro do KLB ... falta só o quê?
Nada. Não falta mais nada. Também estão disputando: Maguila, Marcelinho Carioca, Raul Gil Jr, e por aí vai.
Fim de carreira, eu sei.
Imagine só se nos EUA concorrecem à eleições Lady Gaga, Justin Bieber ou até a Kesha. Seria bizarro, não?
É realmente isso que acontece aqui, política se torna algo bizarro no Brasil.
Vai que essa moda pega, e a turma colorida começa a se interessar... e quem sabe a galera do Restart não se elege?
Como diria o sábio Tiririca; pior que tá não fica.

Mas nem era sobre isso que eu ia escrever. Vou voltar ao assunto.

Como ia dizendo, as escolhas nunca estiveram tão ruim quanto está agora. Dilma liderando com mais de 50% das intenções de voto às vésperas das eleições. Logo, mas não muuuuito logo atrás, está Serra, e lá atrás, mas crescendo gradativamente Marina Silva.
O engraçadíssimo é que muuitas pessoas vão votar na Marina, não por causa do seu plano de governo, mas porque não estão satisfeitos nem com Dilma, nem com Serra.
Sim, para não ter que fazer uma escolha, muitas pessoas preferem votar em quem vai perder.
Triste, eu sei. Mas é a realidade. Talvez você esteja fazendo isso. (Não estou falando pra não votar na Marina, deixemos isso bem claro. Se você concorda com o plano de governo dela, vá em frente!)
Mas pra mim, isso é só adiar um problema. Porque assim, haverá segundo turno, e no segundo turno não vai dar mais pra votar na Marina.
Ai sim, só resta Ruim X Pior Ainda. (Com bônus de mais algumas horas de propaganda política que ninguém merece!)
E as pessoas ainda perguntam por que eu não vou votar!

Sabe o que eu acho? Acho que todo mundo deveria acordar pra realidade e votar NULO.
É. Nulo. Não branco. NULO.

Você sabia que o voto em branco dá seu voto para quem estiver ganhado. Ele é capaz de fazer um candidato ganhar de primeiro turno. Em outras palavras, votando em BRANCO você estará dizendo que qualquer um que se eleger está bom pra você.
Agora, votar NULO você não dá seu voto pra ninguém. Em outras palavras, se você votar NULO você está dizendo: "Não quero nenhum desses"... ou "todos são uma merda", como preferir.
Na prática tem diferença? Sim, tem.
Se em uma eleição houver 50%+1 de votos NULOS, a eleição será anulada e será feita outra. Se tiver 50%+1 de votos em BRANCO, se elege o segundo lugar.

Então, não procure votar em quem está perdendo, nem vote branco.
Primeiro tente votar conscientemente, claro.
Mas se não for possível, na pior das hipóteses, opte pelo NULO.

Como já disse anteriormente, graças a Deus não sou obrigada a votar.
Porque se fosse, estaria assim, como muito cidadão brasileiro; e agora, o que eu faço?!

Tá complicado. Muito complicado.
E já falando desse tema, acho válido assistir esse vídeo, totalmente sarcástico e totalmente realista. Adoro.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Notívagos.

Teatro é uma coisa incrível.
Não sei como é possível. A coisa pode estar uma completa desgraça, mas quando as cortinas se abrem, as luzes acendem, tudo se transforma. E melhor; TUDO dá certo.
E ontem foi muito bom compartilhar mais uma experiência dessas com o pessoal do ETA.
Curti muuuuito passar esses últimos três meses com todos você (menos com o Cesar e com a Nadir, hahahaha). Todas aquelas manhãs de mau-humor, as brigas, as risadas, os emails xingando e gritando ... tudo foi ótimo.
Eu duvidei por muitos momentos que nós conseguiríamos escrever, montar, ensaiar uma peça em tão pouco tempo, e fazer uma apresentação razoável no Teatro Brigadeiro.
Pensei não só uma, mas algumas vezes (e sei que não fui a única) em desistir do curso. Quem tá dentro sabe os defeitos, mas de fora, deu pra passar uma boa impressão com o nosso espetáculo.
Vou sentir falta de todos, e de tudo! Das coisas boas e ruins. Faria tudo de novo!

Ana Carolina: Prima querida, foi maravilhoso 'trabalhar' com você. Adorei ter te conhecido, e não vejo a hora de você vir de vez para São Paulo, pra gente sair juntas, ver peças, e criticar as pessoas construtivamente. Ou só para ficar contando piadinhas sem graça!

Nádia: Eu nunca vou esquecer que não 'imporrrrrrrta' a ocasião, deve-se ser sempre calma... hahaha... aprendi muito com o seu jeito de ser!
John: Nem tenho muito o que dizer e você sabe. Obrigada por aparecer na minha vida assim, como você apareceu. E se você sumir agora, te perseguirei até Osasco se for preciso!

Angela: Bibi, a-do-rei a sua cena. acredite, foi a minha favorita. Vê se não some daqui pra frente heim? Tudo de bom e do melhor pra você!
Cecy: Ainda tô pra conhecer alguém que cante melhor do que você. E nunca vou esquecer que pra gravar, é sempre melhor dentro do guarda-roupa. hahaha
Polair: Amiga! Você ahazou na peça! Quero que nossa amizade cresça cada vez mais! Nada de sumir agora que o teatro acabou heim?
Marcos: ALOKA. Nem tenho muito o que falar né? Admiro demaaaais seu trabalho! Espero que a gente possa se esbarrar neste mundo artístico mais algumas vezes.
Marlon: Queria muito ter bagunçado seu cabelo, deputado, mas me contive! E parabens pela apresentação. Mesmo com o nervosismo, e chamando todo mundo de vaca, foi ótimo!
Ana Vilela: Menina, sou sua fã. Foi um privilégio enooooorme ter feito este trabalho contigo! Você tem uma carreria promissora *-* te adoro muito!
Samira: Mama querida, estreiar a vida teatral num palco do Teatro Brigadeiro, não é pra qualquer um! Adorei! Tudo de bom pra você!
Eder: Cara você é foda. E aqueles tapas na cara valeram os aplausos, não é mesmo? hahaha.




Galera, obrigada por tudo, amo vocês, e muita MERDA na vida de todos vocês.


* detalhe que até o Jaime merece sair na foto, porque querendo o não, ele foi uma peça fundamental para nossas brigas e risadas, hahahahaha.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Aprender

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.
 
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferí-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!




William Shakespeare

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Português, pra quê te quero?

Cansada daqueles erros terríveis e MONSTRUOSOS de português, aqueles que doem na alma, e que você tem vontade até de chorar, resolvi parar de ficar somente lamentando e escrever algo útil para aquelas pessoas que ainda persistem em escrever ANCIOSIDADE com C.



Então aqui vão os ortográficos erros mais bááásicos que você pode começar a extinguir da sua vida. AGORA.



• Você não come mortandela. O que você come é mortadela.



• Aquele sujeito deitado na rua não é um mendingo, mas sim um mendigo.



• Ninguém toma iorgute. Todos tomam iogurte.



• A janela do seu banheiro não é uma vasculhante, mas sim uma basculante.



• Seu sapato não possui cardaço, mas sim cadarço.

• Você não chega em casa meia cansada. Você chega meio cansada. Deixe a meia para colocar no pé.



• Você não chega do futebol soando, a não ser que seja um sino. O correto é suando.

• Elimine as palavras seje e esteje do seu vocabulário, pois elas não existem. Nunca escreva para um amigo dizendo "seje feliz" ou "espero que esteje bem". Seja inteligente e esteja dentro das normas ortográficas.



• Ninguém tem poblema ou pobrema. As pessoas têm problemas. Principalmente com o português.



• Não havia "menas pessoas" na aula ontem. Havia "menos pessoas".



• Você não apóia a cabeça em um travissero, mas sim em um travesseiro.



• Não peça trezentas gramas de queijo. É O grama e não A grama. Peça trezentos gramas.



• Ele não é di menor, nem di maior. É simplesmente maior ou menor de idade. Muitas vezes nem é necessário dizer de idade, porque já está subentendido.

• Ninguém desenha um asterístico. O correto é asterisco.



• Não existe evento beneficiente. Existe evento beneficente.



• Você não vai gospir. Vai cuspir.



• O peixe não tem espinho, mas sim espinha (dorsal). Uma rosa teria sim espinhos, não espinha!



• Se você é homem, diga obrigado. Se for mulher, diga obrigada.



• Não diga "fazem dois anos". O verbo fazer, quando designa tempo, é impessoal. O correto é "faz dois anos".



• Nunca diga "haviam muitas pessoas no local". Neste caso, o verbo haver não tem um sujeito com quem concordar, pois ele tem o sentido de existir. Logo, o correto é "havia muitas pessoas no local".



• Minha mãe pediu para eu fazer, para eu comprar e não para mim fazer ou para mim comprar. 'Mim' não faz nem compra nada, quem faz sou EU. Acreditem, DÓI ouvir isso! Antes de verbo no infinitivo (aqueles terminados em ar, er e ir) sempre usamos EU! Pra mim é índio que fala.



• É bastante comum, principalmente no telemarketing, o uso excessivo do gerúndio. Não diga "vou estar mandando", "vou estar verificando" e sim "vou mandar", "vou verificar". Por exemplo, se você disser: "esta semana estarei lhe enviando um e-mail", pode parecer que passará a semana toda enviando um e-mail para a pessoa. Portanto, prefira dizer "esta semana irei lhe enviar um e-mail".



É isso galerinha, espero ter ajudado.
estou ANCIOSA pelo resultado dessa micro aula :D.



Anna

obs: Caso não tenha reparado nada de errado em anciosa, ou anciosidade, lembre-se que ansiosidade e ansiosamente é escrito com S.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Simplicidade.

Na vida, o que deixamos de nós para os outros é o mais importante. O carinho, o afeto.
É tão bom ver um pouco de nós nas pessoas que ajudamos, não é? Nossas atitudes, nossos conselhos, nossa atenção, nosso apoio... São essas pequenas coisas que fazem as pessoas lembrarem-se de nós. Nós devemos sempre buscar o melhor de nós para transmitir para as pessoas.

Melhor? Que melhor?
Eu mesma me questiono sobre 'O que eu tenho de bom para passar aos outros?', 'O que eu sei que o outros não sabem?' ou até mesmo 'Será que eu tenho algo a acrescentar à alguem?' (sim, sou muito autocrítica, e sei que muita gente também é.)
Mas é claro que tenho. Eu tenho, você tem, todos temos. Somos todos diferentes, por isso completamos uns aos outros.
Ninguém é feliz sozinho, ninguém é sabio o bastante que não possa aprender mais. A chave sobre o que devemos deixar de nós aos outros está na simplicidade. Aquilo que é o mais simples, é sempre aquilo que é feito de coração.

Cada um oferece de sí o que pode. Um ombro amigo? Um abraço? Um conselho? Um sorriso...
O que partilhamos de melhor com os outros são aquelas coisas que dinheiro algum compra. São aquelas dádivas que ladrão algum pode nos roubar. São sementinhas nossas que plantamos nos outros. É aquilo que nos faz sermos inesquecíveis à alguém. Sermos insubstituíveis, indispensáveis.
Únicos.
E por fim, sermos quem realmente somos.


No crepúsculo, quando a noite se aproxima, o vôo dos pássaros fica diferente. Em nada se parece com seu vôo pela manhã. Já observaram o vôo das pombas ao fim do dia? Elas voam numa única direção. Voltam para casa, para o ninho. As aves, ao crepúsculo, são simples: Simplicidade é isso: Quando o coração busca uma coisa só.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Olhar e Ver

Qual é a diferença entre OLHAR e VER?

No nosso dia-a-dia, olha e ver possuem a mesma denotação... "Veja só esse livro", "Olha só aquele quadro". Não existe muita diferença, não é mesmo?

Mas OLHAR e VER, numa análise mais profunda, não são, de modo algum, sinônimos. Muitos podem olhar, mas poucos vêem de fato as coisas como são...

Está preparado para uma surpresa? (talvez não tão surpresa assim, depende se você está acostumado a olhar e não ver)
Algumas (muitas) pessoas têm olhos, mas não vêem. E outras vêem, mas são cegas.

Você pisca vinte e cinco vezes por minuto. Cada piscada leva aproximadamente um quinto de segundo. Portanto, se você faz uma viagem de automóvel que dura dez horas, a uma velocidade de 65 quilômetros por hora, você dirige aproximadamente 32 quilômetros de olhos fechados.

Pois um fato muito mais surpreendente que este é que algumas pessoas passam suas vidas de olhos fechados.

Elas olham, mas não enxergam realmente… não questionam… a visão é presente, mas a percepção é ausente. Se a vida fosse uma pintura, veriam as cores, mas não a genialidade das pinceladas. Se fosse uma viagem, notariam a estrada, mas não a majestosa e tremenda paisagem. Se fosse um poema, leriam o que está escrito na página, mas perderiam a paixão do poeta.

As pessoas mais inteligentes podem às vezes estar cegas a uma visão maior. Até o grande Mark Twain teve dificuldade em discernir entre boas e más visões. Apesar da sua inteligência, ele foi apanhado pela cegueira.
Uma tarde, Twain recebeu a visita de mais um homem em busca de investidores – um inventor carregando debaixo do braço uma engenhoca de aparência estranha. Ansioso e com bastante convicção, o homem explicou o seu invento ao escritor, que ouviu polidamente, mas no final disse que teria que recusar; já havia se queimado muitas vezes.
- “Mas não estou pedindo que o senhor invista uma fortuna”, o visitante alegou. “Pode ter a participação que desejar por 500 dólares”. Ainda assim, Mark Twain sacudiu a cabeça. Não estava disposto a se arriscar em uma invenção que não fazia nenhum sentido para ele. Quando o inventor resolveu ir embora com sua máquina, o escritor o chamou:
- “Como é mesmo o seu nome?”
- “Bell”, o homem respondeu, com um traço de melancolia na voz, “Alexander Bell”.

As pessoas sem perspicácia habitam principalmente no reino do óbvio… do esperado… do essencial...do visível. As dimensões que as interessam são compridas e largas, mas não profundas. Entenda que isso não é uma crítica às pessoas que não conseguem se aprofundar… mas as que conseguem – e não querem. Querer ver as coisas como de fato são depende apenas e inteiramente de cada um.

Olhar é fácil. É necessário apenas ter os olhos para que isso aconteça.
Ver requer sensibilidade. Nós não vemos apenas com os olhos, mas vemos com o coração.